Em conversa pública com a Frente Parlamentar Ética Contra a Corrupção, o candidato à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), evitou falar sobre a possibilidade de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar problemas na gestão do combate à pandemia por parte do governo federal, que apoia sua candidatura. Lira limitou-se a responder que para ser instalada, a CPI deve preencher os requisitos necessários.
“Eu não posso, como presidente ou como candidato, dizer se vou instalar esta comissão ou não vou instalar a comissão sem que haja os pré-requisitos básicos”, afirmou.
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Em sua fala, Lira condenou a politização da vacina e das discussões em torno da pandemia de coronavírus.
“Nós precisamos tratar este momento do Brasil com união. Eu condeno por onde anda a politização da vacina. Todos os brasileiros e brasileiras precisam que esta luta seja feita em conjunto por todos nós”, afirmou.
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Reforma tributária
Na ocasião, o candidato mudou o tom sobre a reforma tributária. Na última segunda-feira (27), em um encontro com jornalistas, o parlamentar tinha afirmado que a pauta deve perder a prioridade no primeiro semestre.
Dessa vez, o parlamentar ressaltou a importância e a urgência de uma reforma tributária no Brasil, mas sinalizou que a falta de relatório dificulta o avanço da discussão no Congresso.
Diferente do que foi dito anteriormente, o deputado colocou a reforma tributária como “a mais importante depois da [reforma] administrativa”.
“O sistema tributário no Brasil é muito perverso, nós estamos há quase dois anos de discussão da PEC 45 e da PEC 110. Foram feitos todos os esforços para que este tema andasse, mas de fato até agora nós não temos relatório.(…) Eu volto para aquela máxima: é muito importante que nós tenhamos o relatório posto na Casa, para que a partir do relatório nós tenhamos um debate claro, transparente e urgente sobre a reforma tributária. Nós precisamos, sim, simplificar todo o sistema tributário nacional, nós precisamos desburocratizar. (…) Eu defendo sim como urgente a tramitação com transparência, debate claro e democracia do relatório, que nós não temos ainda”, afirmou o candidato.
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