Diversos filhos e netos de políticos tradicionais em seus estados foram eleitos deputados federais neste domingo. O caso mais curioso ocorreu em Pernambuco, que elegeu dois herdeiros do ex-governador Miguel Arraes.
O mais votado é João Campos (PSB), bisneto de Arraes e filho do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente de avião na campanha presidencial de 2014. Em segundo lugar está Marília Arraes (PT), prima de João Campos.
Filho do candidato a presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSL) foi reeleito deputado federal com a maior votação do País. A família Bolsonaro conquistou ainda uma cadeira no Senado pelo estado do Rio de Janeiro.
No Amapá, o campeão de votos é Camilo Capiberibe (PSB), filho do ex-governador João Capiberibe (PSB) e da deputada federal Janete Capiberibe (PSB). A família disputa outros cargos no estado, mas está com a candidatura pendente de decisão da Justiça Eleitoral.
Esposas e filhos
A candidata a deputada federal mais votada do Distrito Federal é Flávia Arruda (PR), esposa do ex-governador José Roberto Arruda, que está inelegível pela Lei da Ficha Limpa. O Espírito Santo elegeu Doutora Soraya Manato (PSL), esposa do atual deputado Carlos Manato (PSL), que se candidatou ao governo do estado.
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O mais votado no Tocantins é Tiago Dimas (SD), filho do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas.
A Bahia elegeu entre os mais votados do estado Otto Alencar Filho (PSD), filho do senador Otto Alencar, presidente do PSD baiano.
No Paraná, foi eleita Luisa Canziani (PTB), filha do atual deputado Alex Canziani (PTB), que perdeu a disputa para o Senado.
No Piauí, o casal Iracema Portella (PP) e Ciro Nogueira (PP) se reelegeu. Ela é deputada federal e ele é senador. O estado também reelegeu como mais votada a deputada Rejane Dias (PT), esposa do governador Wellington Dias (PT), que também se reelegeu.
Rondônia elegeu Jaqueline Cassol (PP), irmã do ex-governador e ex-senador Ivo Cassol (PP).
A prova mais nítida da “ignorância sobre Democracia na política”. Pois essas malditas reeleições de “clãs familiares” na política depõe totalmente contra a regra número 1(hum) da Democracia que é a ALTERNÂNCIA NO PODER. Nada,mas nada mesmo justifica a REELEIÇÃO de qualquer político, aliás existe uma frase que sintetiza muito bem isso: “TODO POLÍTICO QUE QUER SE REELEGER É NO MÍNIMO SUSPEITO”.