O Congresso e a equipe econômica discutem a aprovação de nova mudança na Constituição semelhante à do orçamento de guerra do ano passado para bancar nova etapa do auxílio emergencial. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, essa PEC deve trazer uma cláusula de calamidade para permitir que gastos para o pagamento do auxílio não sejam incluídos no espaço do teto de gastos nem no orçamento de 2021.
A estratégia em negociação prevê, ainda, a aprovação de uma outra PEC, que traria parte das medidas mais duras de corte de despesas. A ideia é aprovar a primeira PEC até o começo de março e a segunda até junho.
Nesse período seriam pagas quatro parcelas de R$ 250 do auxílio emergencial, ao custo total de R$ 30 bilhões. O modelo ainda não é consenso entre as lideranças. O primeiro vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), por exemplo, defende que tudo seja tratado em apenas uma PEC.
O presidente do senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se reúne nesta sexta-feira (12) o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para debaterem a retomada do pagamento do auxílio emergencial.
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