O plenário da Câmara rejeitou, na noite desta quarta-feira (22), a manutenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça. Este foi um dos itens votados em separado na votação da Medida Provisória 870, com a qual Bolsonaro enxugou o número de ministérios. Caso o Senado mantenha o entendimento sobre o Coaf, o órgão que foi destinado pelo presidente Jair Bolsonaro ao ministro Sérgio Moro será transferido ao Ministério da Economia, Paulo Guedes. A retirada do Coaf das mãos de Moro foi decidida por 228 votos contra 221.
O texto-base da MP 870 foi aprovado, ou seja, prevê a manutenção da estrutura administrativa desenhada por Bolsonaro ao assumir a Presidência. Vários itens da reforma, porém, foram destacados para serem votados em separado. Antes de decidir o destino do Coaf, os parlamentares rejeitaram pedidos para a recriação dos ministérios da Cultura e do Trabalho. Também negaram a recomposição dos ministérios das Cidades e Integração Nacional, que foram fundidos por Bolsonaro na pasta de Desenvolvimento Regional.
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