Mais uma extensa briga pela liderança do PSL começa nos bastidores do Congresso Nacional. O filme parece se repetir: de uma lado a ala bolsonarista da sigla que quer Eduardo Bolsonaro (SP) como líder; do outro a ala bivarista que quer Joice Hasselmann (SP). Após a decisão da justiça de suspender as punições que os 18 parlamentares da sigla haviam sofrido e que foram formalizadas na madrugada de terça-feira (10) para quarta (11), não tardou para a ex-líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) assumir a liderança na quarta, como o Congresso em Foco adiantou que aconteceria.
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Com o cancelamento das punições, deputados bolsonaristas afirmam que Joice ficou poucos minutos como líder da sigla, pois ela recolheu apenas 22 assinaturas dentro do partido, por não ser maioria dos 53, na avaliação desta ala, Joice não segue como líder.
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Seguindo essa lógica, os bolsonaristas acreditam que Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a liderar o PSL na Câmara. A palavra final, porém, será da diretoria da Mesa da Câmara dos Deputados, que ainda não se manifestou.
Suspensão das penalidades
As penalidades aplicadas aos deputados do PSL que ficaram na ala bolsonarista do partido durou menos de 12h. Às 16h desta quarta-feira (11), o juiz da 4ª vara Cível de Brasília, Giordano Resende Costa, suspendeu os efeitos do processo contra os parlamentares. Segundo a decisão do juiz, o processo não respeitou o devido trâmite legal.
Segundo o juiz, não é possível ter certeza se houve, ou não, a criação de um órgão julgador dentro do partido criado para punir os 18 deputados. Esse foi um dos argumentos dos parlamentares que impetraram a ação.
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