Um relatório da Polícia Federal indicou que o site Terça Livre, comandado pelo polemista Allan dos Santos, atuou em momentos para pressionar o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atendendo a pedido de deputados bolsonaristas. Os policiais também apresentaram provas do financiamento do site, que buscou aumentar sua esfera de influência dentro de um amigável governo no Palácio do Planalto.
Parte do conteúdo do relatório foi apresentado pelo Jornal Nacional, neste sábado (5).
O documento da Polícia Federal trata dos atos antidemocráticos que ocorreram no Brasil desde o ano passado, e se baseiam em documentos e conversas eletrônicas encontradas na residência de Allan dos Santos. Nestas comunicações, é possível encontrar conversas entre Allan e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), com o objetivo de pressionar o então presidente da Câmara.
Os dois participariam de uma live com outro deputado, Carlos Jordy (PSL-RJ), com o objetivo de pedir a saída de Maia do cargo. Segundo o jornal, Allan disse a Jordy que o tema da transmissão que participariam era “bater no Maia.”
A Polícia Federal também levantou, durante a investigação, as origens do dinheiro que abastece o site Terça Livre. Uma ponta da investigação indicou que o dinheiro viria do exterior por meio de João Bernardo Barbosa, um empresário brasileiro que mora em Miami, nos Estados Unidos. Allan dos Santos teria articulado com a deputada Bia Kicis (PSL-DF) para evitar a convocação de João Bernardo à CPMI das Fake News.
Outra ponta indica repasse de servidores públicos a Allan – incluindo um deposito de R$ 70 mil vindo de uma servidora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No auge das manifestações, segundo a PF, quase 650 transações não identificadas foram recebidas por Allan.
A única pessoa citada na matéria que respondeu a reportagem foi a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que era uma das investigadas por participação nos atos – a Procuradoria-Geral da República pediu nesta semana o arquivamento do inquérito. Para a deputada, a decisão do vice-PGR Humberto Jacques pelo arquivamento foi correta. A parlamentar negou qualquer financiamento a atos antidemocráticos.
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Quem paga as contas desse cara vivendo nos EUA? Um bando de incompetentes que ficaram ricos graças as boquinhas distribuídas pelo Bozo.
A PF devia investigar a lavagem de dinheiro nesses canais de direita. Pessoais normais não doam vários superchats com valores de 300, 500 reais numa mesma live
“Acabou” a mamata do pt. Começou outra… Trouxas!
Vê se consegue me explicar uma coisa.
Por que a imprensa UOL trata quem tem um blog para apoiar o Lula como blogueiro e quem tem um blog para apoiar o Bolsonaro como ”polemista”?
Só acompanho quem critica. Quem elogia eu descarto logo, não me interessa. Deixo pros bobinhos ficarem quebrando a cabeça: “mas e o… mas, mas…”.
Hãããããmmmm….
Dããããmmmmmm….
E os jornalistas pró-Lula e PT?
Criticando o bostonaro, tá valendo. Elogiando luladrão, deixo pra você ler. Você era eleitor dele. Eu não.
Não? kkkkkkkk
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Amigo, é porque agora o Bolsonaro é o presidente. Na época do PT também foram divulgados no UOL irregularidades nos Blogs petistas, e eles também reclamavam da parcialidade do UOL, Globo, Folha, etc. O fanatismo era o mesmo, só mudou o lado.
É mesmo?
Me passe um link da época para eu ler isso.
A questão não é ser “polemista”. Se for só uma divergência de opinião, ok, isto é democracia. O problema é usar mentiras, fake news, fatos irreais, espalhar inverdades, ameaçar pessoas, incentivar ataques pessoais. Isto não é democracia. PSDB e PT sempre divergiram em suas posições políticas, mas não havia este nível de desrespeito e nem propagação de mentiras no nível que a direita faz. Ah! E cloroquina não funciona, ok?
Não havia esse nível de desrespeito?
Com todo mundo que discordava do governo sendo chamado genericamente de ”coxinha”?
Tem certeza?