O advogado Frederick Wassef, ex-defensor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e que se apresenta como advogado do presidente Jair Bolsonaro, está no centro de nova polêmica: ele é acusado de injúria racial contra uma atendente de uma pizzaria em um shopping da capital federal. O caso, segundo a revista Veja, que revelou a denúncia, ocorreu na noite do último domingo (8).
Wassef é acusado de ter insultado verbalmente uma atendente do Pizza Hut do Shopping Pier 21, localizado em uma área nobre da capital, a chamando de macaca e dizendo que ela “come o que te derem”. De acordo com a reportagem, esta não é a primeira vez que o advogado tem esse tipo de comportamento em relação à funcionária. A atendente afirma que, em outubro, o advogado esteve na mesma loja e dito que não gostaria que ela o atendesse, por considerá-la “sonsa” e que, por isso, não saberia anotar seu pedido.
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A atendente afirmou à polícia que, ao ver o advogado dos Bolsonaro novamente no último domingo, comunicou à gerência que não iria atendê-lo. Isso não impediu que Wassef a encontrasse operando o caixa da loja, onde o advogado teria agredido a atendente verbalmente por conta da sua cor de pele.
O boletim foi feito nesta quarta-feira pela atendente. A versão da atendente aos fatos é endossada pelo gerente da loja e por outros funcionários da loja, que contaram ter ouvido os insultos proferidos por Frederick Wassef.
O Congresso em Foco buscou contato com o advogado para ouvir sua versão dos fatos, até o momento sem sucesso. O espaço permanece aberto à manifestação.
Wassef disse que a denúncia é composta de mentiras e calúnias contra ele. “Sou vítima de uma farsa e de uma armação montada, organizada sob orientação de terceiros visando futura causa indenizatória para ganhar dinheiro através de fraude arquitetada. Não chamei ninguém de macaco”, escreveu o advogado do presidente.
O advogado acolheu em um de seus imóveis, em Atibaia (SP), o ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz, amigo do presidente. Queiroz foi preso na ocasião, acusado de participar do esquema de rachadinha no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O senador também é investigado.
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Vindo de alguém ligado a Bolsonaro não duvido nada.
Se não tiverem provas gravadas, já que testemunhas se arrumam, deve enfiar uma ação de danos morais em cima da Pizza Hut.
Assim a empresa depois demite todos os envolvidos por justa causa.