Após quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmarem que não farão recesso nas próximas semanas, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi às redes sociais pressionar para que a Casa Legislativa mantenha a agenda em janeiro. O recesso parlamentar ocorre ente 22 de dezembro e 1º de fevereiro.
A maior preocupação do parlamentar é em relação às pautas econômicas. Defensor das reformas tributária e administrativa, Maia argumenta que os impactos da pandemia de covid-19 na economia exigem um esforço para que estes temas avancem no Congresso.
Outra questão importante são as articulações para a disputa pela presidência da mesa, que ocorrerá em fevereiro do ano que vem.
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PublicidadeParabéns aos ministros do STF pela decisão. Continuo defendendo que o Congresso deveria trabalhar no mês de janeiro e organizar uma pauta com o governo. A pandemia e a situação econômica do país exige um esforço maior de todos nós. https://t.co/AnluWGaM8l
Publicidade— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) December 20, 2020
Mais tarde, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) também se manifestou sobre o tema:
Quero cumprimentar os ministro do STF pela decisão de seguirem trabalhando. Mais uma razão para o Congresso Nacional suspender o recesso. Já estamos deliberando de casa. Não faz sentido parar tudo e ir para casa. #suspendeorecesso
— Renan Calheiros (@renancalheiros) December 20, 2020
Outro que se manifestou foi o deputado Marcelo Ramos (PL-AM):
Eu, como os 4 ministros do STF, e, tenho certeza, como a maioria dos deputados, seguiremos trabalhando em janeiro. Assim como, a Câmara, como o STF, estará de recesso em janeiro.
— Marcelo Ramos (@marceloramosam) December 20, 2020
Segundo o Estadão, os ministros, Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes devem continuar despachando durante o recesso do judiciário previsto para acontecer entre 20 de dezembro e 6 de janeiro. Neste período, as análises urgentes dos casos ficariam sob a responsabilidade do presidente Luiz Fux e da vice Rosa Weber.
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