O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes fez um discurso incisivo contra métodos empregados pela força-tarefa da Lava Jato nesta quarta-feira (2), durante o julgamento de um recurso que pode afetar as condenações da operação. Em determinado momento em que falava da operação, ele fez uma comparação com as milícias.
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“É preciso o combate à corrupção dentro do estado de direito. Não se pode combater a corrupção cometendo crimes, ameaçando pessoas, exigindo delações ou fazendo acordos, tendo irmão como irmão porque passam as delações. Tudo isso não é compatível com a ordem do estado de direito. Assim se instalam as milícias brasileiras. Esquadrão da Morte é fruto disto. É preciso ter cuidado. Quem investiga tem que observar o estado de direito”, disse.
O ministro criticou também a quantidade de prisões preventivas feita pela operação e citou diversas vezes as reportagens do site The Intercept Brasil. De acordo com ele, “o Brasil viveu uma era de trevas no que diz respeito ao processo penal”.
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“Hoje se sabe de maneira muito clara, e o Intercept está ai para confirmar – e nunca foi desmentido, que: usava-se a prisão provisória como elemento de tortura. Custa-me dizer isso no Plenário, mas era instrumento de tortura. E quem defende tortura não pode ter assento na Corte Constitucional”, afirmou.
Segundo Gilmar, no “emaranhado de acordos” negociados pela força-tarefa de Curitiba se viu “de tudo”. Como exemplo, ele citou o acordo de colaboração premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que seria “talvez, o mais engenhoso e inventivo que a Lava Jato pode ter produzido”.
PublicidadeO magistrado citou ainda o projeto das Dez Medidas Anticorrupção, afirmando que o texto era “impróprio”. Ele brincou que seria um “profeta” pois percebeu, ainda em 2016, que “os falsos heróis” iriam “encher cemitérios”. “Isso eu falava em 2016 e aconteceu”, afirmou.
“O resumo da ópera é: você não combate crime cometendo crime; ninguém pode se achar o “o” do borogodó; cada um vai ter o seu tamanho no final da história; um pouco mais de modesta; calcem a sandália da humildade”, disse.
O que este pilantra do Gilmar Mendes nunca teve foi humildade e medo de cometer crimes. A ficha corrida dele, caso não estivesse ancorado pela toga suprema, seria maior do que muitos dos grandes criminosos do país.
Dizem que esse ministro nunca foi advogado,nem juíz,baseado em que o extraordinário FHC o indicou ao Supremo e o extraordinário congresso da época o aprovou,hoje estamos vendo as barbaridades que esse “ministro” faz. Ele não está sozinho não…tem mais uns quatro alem dele que não deveriam estar usando a tal da toga, e analisem a frase “Estado Democrático de Direito”,tão a gosto deles e de certos jornalistas vendidos…que frase mais sem pé nem cabeça!!!
Correta análise, porque eram pessoas que a pretexto de aplicar a lei, formavam bandos e quadrilhas, os quais saiam praticando toda sorte de ilegalidades, com o intuito obscuro ( ou nem tanto ) de obter vantagens pessoais e coletivas,