O presidente Jair Bolsonaro afirmou, no Rio de Janeiro, que a população está indo às ruas neste domingo (26) para defender o futuro do país. “Hoje, por coincidência, é um dia em que o povo está indo às ruas não para defender o presidente, um político ou quem quer que seja. Ele está indo para defender o futuro desta nação, uma manifestação espontânea com uma pauta definida, com respeito às leis e às instituições, mas com firme propósito de dar um recado àqueles que teimam, por velhas práticas, não deixar que esse povo se liberte”, afirmou, durante culto na Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Dirigindo-se aos cerca de 4 mil fiéis que lotam a Igreja, Bolsonaro disse que, pela primeira vez na história do Brasil, há um presidente eleito que está cumprindo o que prometeu durante a campanha. “As palavras na política nem sempre representam a prática. Nós estamos casando a palavra com a prática, [e] os problemas se avolumam. Se fosse só eu a sofrer, eu até diria que vale a pena, mas quem está ao meu lado, parente ou não, também sofre. Nós estamos mudando o paradigma, mudando a forma de se apresentar junto a vocês, 208 milhões de pessoas às quais eu devo [ser] obediente, devo lealdade, devo o norte que tem que ser dado para o futuro do nosso Brasil.”
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Bolsonaro lembrou-se do momento em que levou uma facada no abdômen durante a campanha presidencial e, dirigindo-se ao pastor Josué Valandro Júnior, líder da Igreja, afirmou que não há um dia em que não agradece a Deus por ter sobrevivido. “Se os senhores estão aqui é porque acreditam em Deus. Juntos e somente com a força de vocês nós poderemos governar.”
Como fez em novembro, quando ainda presidente eleito e participou de um culto na igreja, Bolsonaro destacou a superação do povo de Israel das diante das dificuldades daquele país. Contou que já visitou Israel duas vezes, sendo a última como chefe de Estado. “Temos como exemplo aquela nação cujo povo sofreu muito mais do que nós. O que nos diferencia deles, ou o que nos une, é a fé. Nós temos como transformar o Brasil em uma grande nação. Peço-lhes oração para mim. Orações para o Brasil. Orações para as autoridades para que nós consigamos, de verdade, vencer esses obstáculos. Se lá, quase do outro lado do mundo, eles venceram, com a mesma fé seremos vitoriosos aqui no Brasil”, acrescentou.
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O presidente agradeceu a confiança e a consideração que muitos tiveram por ele, afirmando ainda que a responsabilidade de conduzir o país é muito grande. “Essa missão Deus me deu e juntamente com vocês, no espírito fraterno, nós chegaremos a um porto seguro. Meus irmãos da Igreja Atitude, brasileiros de todos os rincões dessa nação maravilhosa, vamos juntos, tendo Deus no coração, colocar o Brasil no local de destaque que ele merece. Meu muito obrigado a todos”, concluiu.
PublicidadeAntes de passar a palavra a Bolsonaro, o pastor Valandro Júnior agradeceu a presença do presidente. “Quando alguém é eleito presidente da República, ele não é presidente apenas de quem votou nele. Ele passa a ser presidente de toda uma nação. É presidente dos que votaram e daqueles que nem sabem que houve eleição, porque vivem em um cantão do Brasil aonde a informação nem chegou”, disse.
Valandro Junior chamou o presidente e a primeira-dama ao palco para fazer a oração e os dois, de joelhos, ouviram o pastor. “Uma oração pela sua vida, pelos seus ministros por aqueles que estão em Brasília no Congresso Nacional e tenham uma proteção para esta nação para que seja uma nação melhor onde não haja divisão por raça, por sexo, por ideias”, destacou Valandro Junior.
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Doria e Leite criticam manifestação a favor de Bolsonaro convocada para este domingo
Essa União de pastor pilantra com a corja política, me dá arrepios.
Gente será que o Queiroz também frequenta essa Igreja?
O recado, para ser mais claro, é o seguinte:
1. As pessoas estão cansadas de nosso sistema político, podre, corrupto e ineficiente;
2. Nossos legisladores, leia-se STF, está longe dos anseios da população e, não é confiável.
O resultado disso, além do apoio irrestrito a Bolsonaro, é a CERTEZA de que algo terá que mudar, e rápido…
DEUS ABENCOE NOSSO PRESIDENTE E O GOVERNO. NAO E FACIL NAO. MASSSSSSSSSS FOMOS PRA RUA MOSTRAR QUE O POVO ESTA COM VOCE. BOLSONARO, QUEREMOS UM PAIS PROSPERO E SEGURO.
Gostaria que este pastor que cede o púlpito para a manifestação do Governo, cedesse, também, o mesmo púlpito, com a mesma audiência, aqui proclamada – 4.000 fiéis – para que os Líderes dos vários partidos da Oposição a este governo, possam, também, manifestar suas opiniões, temores e preocupações com o futuro do Brasil, porque ninguém faz “oposição consciente”, por birra ou não gostar de quem foi eleito; contudo, representam aqueles que não quiseram votar no Sr. Presidente Bolsonaro, e representam, também, aqueles que não foram às urnas por divergirem de sua ideologia ultra-direitista, fato exposto pelo teor de seus Decretos: 1) armar a população brasileira totalmente insegura, em crise, e em caos; 2) destruir políticas públicas benéficas aos aposentados, aos sem assistência alguma; 3) aumentar o tempo de contribuição para famílias dos trabalhadores do campo, que de sol-a-sol, se desgastam para produzir o que chega às nossas mesas, e que sobrevivem tempo muito mais curto que, nós, aqui, nas cidades, com água, luz, internet, e muitos lugares para lazer no final de semana… Esqueceu o nobre pastor de pedir à Deus “sabedoria” para Bolsonaro, sem a qual, continuará não governando “para todos”! Igreja não pode, e não deve ser, local para manifestações políticas! Encerro com um pedido – Nobre pastor, chame o Alckmin, o Cyro, a Marina, o Haddad, o Meirelles, o Álvaro Dias, e todos os demais candidatos perdedores, imponha suas mãos sobre a cabeça deles, e ore por eles, pedindo à Deus “sabedoria’ para que cumpram bem suas funções de “oposição consciente”, mesmo que com suas “críticas”, desde que construtivas; aí você trará paz ao meu coração, e, tenho certeza, ao coração de muitos, muitos brasileiros e brasileiras; porque, aí sim, a “Ágora” que você dirige, terá sido franqueada à todos, como antigamente!