A base governista ficou com a maioria dos assentos na comissão especial da Câmara que analisa o projeto para tornar obrigatório o voto impresso no país (PEC 135/19). Deputados de partidos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro, como PSL, PP, PSD, PL, Republicanos, PTB e PSC, ocuparão 18 das 28 cadeiras de titular do colegiado . No grupo estão nomes que integram a linha de frente do Palácio como o filho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP) (veja a lista mais abaixo).
O plano de trabalho do grupo foi aprovado nessa segunda-feira (17). A comissão do voto impresso foi instalada na última quinta-feira (13). Mesmo sem apresentar qualquer indício de fraude, o presidente Jair Bolsonaro já ameaçou não reconhecer o resultado da eleição caso não haja voto impresso em 2022.
Para o deputado federal Aliel Machado (PSB-PR), que é de oposição, uma proposta como esta deve ser tratada com “parcimônia”, pois modifica um sistema eleitoral já consolidado. O parlamentar ressaltou, ainda, que qualquer ato capaz de expor os dados do eleitor e o direito ao sigilo sobre o voto, garantido na constituição, devem ser combatidos. Ele pontuou, no entanto, que “aquela proposta que é auditável, que pode melhorar o sistema eleitoral, pode ser amplamente discutida”.
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O relator da comissão é o deputado governista Filipe Barros (PSL-PR). O colegiado é presidido por outro paranaense, Paulo Eduardo Martins (PSC). Dentre as atividades presentes no plano de trabalho aprovado pelo colegiado está a realização de seis audiências públicas com participação de especialistas e ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Nestas audiências públicas, estão convidados especialistas e autoridades sobre os temas correlatos à proposição em tela, dentre os quais acreditados necessário convite de ex-ministros ou atuais ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), incluindo os que atualmente exerçam suas funções regulares no STJ e no STF, autoridades acadêmicas em Segurança Cibernética e Criptografia, auditores já atuantes no TSE e de outras instituições já listadas na CPI dos Crimes Cibernéticos da Câmara dos Deputados”, diz o documento.
Ainda na sessão dessa segunda a comissão aprovou oito requerimentos para debater sobre o processo de implantação da votação a partir da urna eletrônica no Brasil. As datas, no entanto, ainda não estão definidas e serão deliberadas durante os encontros da Comissão.
PublicidadeVeja o documento na íntegra:
Confira a lista dos deputados titulares na Comissão Especial da PEC 135/19:
Governistas:
Aroldo Martins (Republicanos-PR)
Bia Kicis (PSL-DF)
Darci de Matos (PSD-SC)
Edilázio Júnior (PSD-MA)
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
Evair Vieira de Melo (PP-ES)
Filipe Barros (PSL-PR)
Giacobo (PL-PR)
Guilherme Derrite (PP-SP)
José Medeiros (Podemos-MT)
Leur Lomanto Júnior (DEM-BA)
Magda Mofatto (PL-GO)
Paula Belmonte (Cidadania – DF)
Paulo Eduardo Martins (PSC-PR)
Pedro Lupion (DEM-PR)
Pinheirinho (PP-MG)
Pr. Marco Feliciano (Republicanos-SP)
Roman (Patriota – PR)
Oposição:
Paulo Ramos (PDT-RJ)
Pompeo de Mattos (PDT-RS)
Aliel Machado (PSB-PR)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Carlos Veras (PT-PE)
Julio Delgado (PSB-MG)
Odair Cunha (PT-MG)
Autodeclarados independentes:
Aécio Neves (PSDB-MG)
Nilson Pinto (PSDB-PA)
Paulo Ganime (Novo-RJ)
Não há comprovação de que as urnas eletrônicas apresentem problemas na validação dos votos. A tecnologia é usada há 25 anos no Brasil. O presidente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que “o Brasil tem muitos problemas que o processo democrático e a democracia ajudam a enfrentar e resolver, mas um desses problemas não é a urna eletrônica, que até aqui tem sido parte da solução, assegurando um sistema íntegro e que tem permitido a alternância de poder sem que jamais se tenha questionado de maneira documentada e efetiva a manifestação da vontade popular”.
Base governista emplaca presidência e relatoria em comissão do voto impresso
* Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois – Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.
Se nem nos Estados Unidos que foram pra lua tem voto eletrônico, porque aqui, no país da safadeza e impunidade tem? Tem mesmo que acabar com essa urna eletrônica.
Fake News. Nos EUA tem voto eletrônico em alguns Estados…
O Ge-no-ci-da pode espernear à vontade. Em 2022 estará fora da presidência. E vai responder pelos seus crimes. Ca-na-lha!
Kkkkkk pode sonhar
No final, nao será aprovado e nem aceito.
E terão gasto tempo de trabalho que poderiam estar vendo outros projetos mais importantes para a sociedade em vão.
Tanto problema pro país resolver e agora vamos gastar energia e dinheiro (que podem ser BILHÕES, caso essa bobagem seja aprovada) para “consertar” algo que funciona há 25 anos sem nenhuma denúncia comprovada.
Eeeeee… Brasil!
Funciona bem, mas para quem?
Para todos.
A contagem manual de votos pode ser melada, como ensinou o Trump. E o Bozofascista quer isso para causar tumulto e ensejar um golpe. O genocida é, também, golpista.
Eu não tenho tanta certeza assim … vide Japão , Alemanha , Itália , França , Canadá etc etc … deve ser por isto que estes pobres países ricos tem voto em cédula né , rs
Para muitos, precisamos desenhar. É o voto impresso auditável. O eleitor não leva o voto impresso para casa. Será instalada uma impressora na urna em que o eleitor após escolher seu candidato, verifica no visor da impressora a foto do candidato escolhido. Após a confirmação, a foto do candidato vai para um compartimento lacrado. Havendo desconfianças sobre o vencedor da eleição, o político terá a oportunidade de questionar o resultado. E o eleitor terá mais confiança no sistema eleitoral
E o que isso impede da urna imprimir votos enquanto não tem ninguém votando?
Isso de voto impresso é uma total furada! Melhor seria se fizessem o código fonte da urna aberto, para a sociedade investigar falhas de código e eliminar por vez essas especulações.
Quando você utiliza seu cartão de crédito/débito para pagar suas compras nas maquininhas, você pede sua via de comprovante de que o valor estava correto? Ou você confia 100% no sistema da maquininha?
Quando você toma um remédio, você tava lá na hora de todas as etapas da pesquisa ou você confia 100% no sistema?
O sistema de votação é auditado e fechado, pode ser fiscalizado pelos partidos, não há conexão com a internet. Imaginar um conluio entre todos os servidores e fiscais sem que vaze qualquer indício de fraude é loucura, o próprio presidente vem ganhando eleições nesse sistema há muitos anos, se essa por.ca.ria passar, vamos ter atrasos de semanas ou até meses para os resultados gerados desde problemas na impressão (isso dá bug toda hora) até a judicialização do resultado, fora que, no mundo surreal da conspiração, bastaria que os servidores públicos espalhados pelo Brasil trocassem os impressos verdadeiros por falsos e na contagem prevalecesse os resultados impressos. Em todos os casos, precisaríamos de um coluio irreal e impraticável do nível daqueles que acreditam em terra plana.
Responda a minha pergunta primeiro e depois eu respondo a sua pergunta.
Arnesto.
Procura aí no Google.
”Caso Procunsult”…sem mais por hora.