A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) enviou um ofício (íntegra) ao ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas para que seja analisada a operação do BB envolvendo o banco BTG Pactual. A Anabb representa cerca de 90 mil funcionários e é acionista minoritária da instituição financeira.
As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive.
No dia 1º de julho, o Banco do Brasil anunciou a venda de uma carteira de crédito no valor de R$ 2,9 bilhões para o BTG. Em nota ao mercado divulgada nessa terça-feira (28), o BB disse que “os créditos cedidos referem-se a operações que estavam inadimplentes, em média, há mais de seis anos. Do total, 98% já estava lançado em prejuízo e os 2% restantes contavam com provisões”.
No comunicado, a direção do BB afirma que a operação resultou em saldo positivo para o banco de R$ 371 milhões e que foi observada a concorrência com a participação de quatro empresas.
No ofício enviado ao TCU é questionado como foi garantida a concorrência para a venda da carteira de crédito. Também se indaga por que a venda não foi feita por meio de leilão e sim por cessão.
O texto também afirma que “a empresa que adquiriu os créditos tem vínculos históricos com o ministro da Economia”. Paulo Guedes foi um dos fundadores do BTG.
O Congresso em Foco procurou o BTG, mas o banco disse que não iria se manifestar sobre o assunto.
> Guedes sofre a terceira baixa em sua equipe em julho
>“Criar dificuldades para vender facilidades é a regra”, diz presidente do BB
Deixe um comentário