O Ministério da Economia nomeou, na última quarta-feira (13), cinco coronéis do Exército para cargos-chave na Secretaria do Patrimônio da União (SPU). O órgão administra mais de 688 mil imóveis públicos que valem, juntos, cerca de R$ 1 trilhão.
Militares têm força crescente no governo Bolsonaro. Além de oito ministérios – número alcançado ontem com a confirmação do general Floriano Peixoto para a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Gustavo Bebianno –, a tropa saída das Forças Armadas para o governo tem ainda o vice-presidente Hamilton Mourão e o comando de estatais como Correios, Petrobras e Itaipu Binacional.
Eles também ocupam vários postos de comando do segundo escalão em ministérios naturalmente ligados à área, como Defesa e Gabinete de Segurança Institucional (GSI), mas também em outros como Ciência e Tecnologia e a própria Secretaria-Geral da Presidência. Na pasta da Justiça e Segurança Pública, do ministro Sérgio Moro, os dois postos mais altos da área de segurança pública foram confiados a militares.
>> Câmara aprova transferência de imóveis para União
>> Reforma incluirá militares, diz secretário da Previdência
Na SPU, os egressos do Exército assumiram as superintendências estaduais no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Maranhão e Rio Grande do Sul. A chefia do órgão também é exercida, de forma interina, por um militar: coronel Mauro Benedito de Santana Filho, que passou para a reserva remunerada em janeiro do ano passado.
Os coronéis que assumem as superintendências estaduais são José Ribamar Monteiro Segundo (Maranhão) Paulo da Silva Medeiros (Rio de Janeiro), Gladstone Themóteo Menezes Brito da Silva (Rio Grande do Sul), Eduardo Santos Barroso (São Paulo) e Salomão José de Santana (Bahia).
Novo superintendente da SPU no Maranhão, o coronel da reserva José Monteiro foi pré-candidato ao governo maranhense em 2018. Coronel Monteiro, como era conhecido, tentou colar seu nome ao de Bolsonaro, mas o PSL acabou tendo candidatura própria no estado e o projeto do militar, então filiado ao pequeno PHS, não se viabilizou.
Em seu perfil no Facebook, Monteiro compartilhou um texto em que nega que tenha havido influência política em sua nomeação à SPU. “Não fui indicado por político algum, não fiquei cavando espaço no governo. Fui convidado a primeira vez, disse que não queria assumir, mas depois o Coronel Mauro [chefe interino do órgão] me telefonou e disse que essa era uma missão que estava sendo confiada a mim pelo presidente”, declarou o militar.
Meritocracia e vácuo de poder
Procurado pelo Congresso em Foco, o Ministério da Economia afirmou em nota que a escolha “foi baseada em critérios estritamente técnicos e de meritocracia”. Segundo a pasta, todos os cinco coronéis “têm larga experiência” na gestão de imóveis públicos em seus estados de origem.
“Cabe ressaltar que o Exército tem reconhecido know how na gestão do patrimônio público, alcançando índices de excelência e referência em todo o território brasileiro”, completa a assessoria.
A SPU atravessa um vácuo de poder: o antigo secretário, Sidrack Correia, foi exonerado no dia 16 de janeiro. Seis dias antes, Correia havia determinado que as vagas em cargos em comissão da SPU deveriam ser “preferencialmente” preenchidas por servidores que já atuavam no órgão.
A medida contrariou a orientação do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de fazer um “pente fino” na administração federal para exonerar funcionários comissionados ligados a gestões passadas, especialmente do PT.
No desdobramento, o coronel Santana Filho foi nomeado secretário-adjunto, em 6 de fevereiro, e, na sequência, no último dia 15, chefe interino da SPU. Segundo o Ministério da Economia, “a nomeação do titular será publicada em breve”.
Não haverá mais nenhum civil no governo.
Somente velhos militares reformados ocuparão os lugares na administração federal ao ponto de entrava-la como na burocracia do extinto Partido Comunista da URSS.Só falta agora nomear militares para o Supremo e para um Novo Congresso.
O presidente Jair Bolsonaro está muito certo em colocar no seu governo militares, em vez de colocar políticos corruptos como aconteceu nos últimos vinte anos e nós vimos no que deu, ou seja, foi só corrupções, falcatruas e desvios de dinheiro público. Pelo menos os militares são homens dignos e honrados e que realmente se preocupam com o país. Agora diferente dos políticos que só querem saber de enriquecer e viver no luxo. Esses políticos vão ter de entender de que acabou o Brasil da corrupções, falcatruas e do desvios do dinheiro públicos. Tem mais um recado para os políticos corruptos que já estão se juntando no Congresso Nacional para atrapalhar o governo de Bolsonaro, eles podem até atrapalhar, mas com certeza eles nunca conseguirão mais se reeleger. Já está se formando um grupo pelas redes sociais que vão ficar de olho nesses políticos corruptos que pretendem atrapalhar o governo de Bolsonaro, que é para denunciá-los pelas redes sociais.
Taí o que os anencéfalos queriam. Mais militares no poder.
Quem tem medo de militares aposentados na Gestão Pública é no mínimo suspeito, prefere politiqueiros corruptos com patrimônio multiplicado várias vezes depois das inúmeras reeleições, gordas contas no exterior em nome de laranjas, conluio com empreiteiras safadas, lembrando também da enorme carga tributária, uma das maiores do planeta mas com retorno medíocre para a sociedade na Educação Pública, na Saúde Pública, na Segurança Pública, na Infraestrutura Rodoferroaeroportuária longe de ser moderna e altamente eficiente para atender nossa logística interna e de exportação!. Chega de politiqueiros no poder, o lugar deles é apodrecer no xilindró sem a menor piedade desde vereador até presidente, os ex, os laranjas junto com os empreiteiros safados além de devolver até o último centavo surrupiado devidamente corrigido com violenta multa deixando indisponível todos os seus bens até a quitação total da roubalheira!.