O presidente Jair Bolsonaro nomeou nesta quinta-feira (6) Rogério Marinho como ministro do Desenvolvimento Regional. Gustavo Canuto sai do cargo, ele era alvo de insatisfações do presidente por não entregar resultados na pasta. A decisão saiu em edição extra do Diário Oficial da União.
Para ocupar o cargo, Rogério Marinho sai da secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
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Representantes do Centrão, grupo informal que reúne siglas como DEM, Republicanos, MDB, PP, Solidariedade e PL, eram os principais interessados na saída de Canuto ministério de Desenvolvimento Regional.
Canuto foi uma escolha técnica do presidente Jair Bolsonaro para a pasta. O paranaense é servidor de carreira do Ministério do Planejamento.
Além da falta de interlocução com deputados, um membro do grupo de partidos afirma que o próprio governo federal acredita que Canuto não tem entregado resultados.
“Há uma enorme insatisfação do ministro Paulo Guedes e do presidente junto a esta gestão”, disse um dos políticos ao Congresso em Foco.
O agora ex-ministro vai ser presidente da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREV), vinculada ao Ministério da Economia.
Bruno Bianco é o favorito para o lugar de Marinho
O secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal, é o nome mais cotado para substituir o chefe, Rogério Marinho, segundo fonte do Ministério da Economia. Homem de confiança de Marinho, ele tem perfil técnico. Bianco esteve hoje no Palácio do Planalto. Com livre trânsito no Congresso, Rogério Marinho deixa a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho para assumir o Ministério do Desenvolvimento Regional, no lugar de Gustavo Canuto.
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