O presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar nesta quinta-feira (27) que o auxílio emergencial será prorrogado até o final do ano, mas ponderou que o benefício promove endividamento do país e afirmou que o valor atual, de R$ 600, deverá ser reduzido.
“Vamos prorrogar o auxílio até o final do ano. Eu falei na semana passada: R$ 600 é muito. O pessoal bateu em mim. É pouco para quem recebe, mas é muito para quem paga. Esse dinheiro é endividamento. São R$ 50 bilhões por mês”, disse ele durante live semanal em suas redes sociais. “Não dá para manter os R$ 600. Falaram em R$ 200, é pouco também demais. E digo: R$ 600 é pouco para quem recebe, mas muito para quem paga. O pessoal da maldade. Não podemos continuar nos endividando.”
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Cloroquina
Bolsonaro comentou levantamento que aponta os estados que não pediram cloroquina ao governo federal. “São os estados mais de esquerda, né. Os governadores parece que alguns ficaram contra mim e resolveram politizar a questão do vírus”, afirmou. “Quem decide se vai ser ministrado no paciente é o médico. Ponto final.” Ainda assim, Bolsonaro voltou a usar exemplos pessoais e de autoridades do governo que se trataram com o medicamento.
Estudos internacionais apontam que não há eficácia comprovada do medicamento no combate ao vírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a hidroxicloroquina de seus testes científicos contra o novo coronavírus. O medicamento já havia sido suspenso pela OMS devido à falta de resultados.
Na última segunda-feira (21), o Palácio do Planalto recebeu o evento “Encontro Brasil Vencendo a Covid-19”, no qual médicos convidados fizeram defesa enfática do chamado tratamento precoce contra o novo coronavírus, que consiste no uso da hidroxicloroquina.
O presidente também rebateu críticas de que tem provocado aglomerações em plena pandemia, quando as medidas de distanciamento social são recomendadas por autoridades de saúde como medida de combate à disseminação do vírus. “Problema é meu. Gosto de estar no meio do povo. Durante a pandemia também estive no meio do povo também, sem problema nenhum da minha parte. E quem decide a minha vida sou eu, ninguém tem que dar palpite na minha vida, tá certo?”
A transmissão foi feita ao lado da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que comentou casos de pedofilia e violência doméstica durante a pandemia. Ao comentar o caso da menina de 10 anos estuprada pelo tio, Damares disse que o governo vai acompanhar e dar assistência à criança.
“O governo Bolsonaro não vai apresentar nenhuma proposta para mudar a legislação atual de aborto. Isso é um assunto do Congresso Nacional, o Congresso Nacional que decida por lá”, disse a ministra.
> Guedes revê Renda Brasil e quer anunciar junto com novo auxílio emergencial
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A função do Estado, especialmente, do Poder Executivo é de proporcionar os direitos básicos à população. Se essa ação gerará aumento da dívida pública é uma consequência a ser solucionado posteriormente. O Governo não pode governar para o mercado, milhões de pessoas no Brasil passam fome ou tem uma alimentação de péssima qualidade, num país tão desigual as pessoas têm que ser prioridade. Não se pode, simplesmente, em meio a maior crise sanitária da história, por conseguinte econômica aplicar uma fórmula ultraneoliberal e esperar que dê certo.
Tá sem emprego? Vá procurar um.
Não , não estou sem emprego, entretanto, é impossível não exergar que muito mais de 13 milhões de pessoas estão desempregadas ou em subempregos, sem qualquer amparo. Se no meio em que o senhor convive isso não existe, sério muito interessante que tu saísse da bolha social a qual pertence e conhecesse a situação dos mais vulneráveis que dependem de um benefício social, não porque querem, todavia porque
necessitam.
Conheço muito bem. E defendo o seu uso por um tempo. Se for eterno, vira esmola oficial.
Há que se ter um equilíbrio!
Uma ação “ultrasocialista” é mais danosa que uma “ultraneoliberal”.
Na live o Presidente usa uma frase do ex-presidente americano, Ronald Reagan: “o melhor programa social é o emprego”.
Ninguém discorda que temos que acudir os milhões de brasileiros necessitados, tanto que o próprio Presidente está apertando o Paulo Guedes para melhorar o valor do Bolsa Família, ou Renda Brasil. Mas, endividar o país cada vez mais, para solucionar um problema pontual, é um paliativo que lá na frente vai condenar duas vezes mais brasileiros à condição de miséria.
Já viu a inflação voltando?
Ainda não! E espero que continue controlada.
Carne e derivados aumentaram 25%. Leite também. Queijo processado subiu quase 100%. Óleo de soja dobrou de preço. Supermercados estão se enchendo de dinheiro. Eu sou economista do IPEA.
Então! Eu estudei economia na UGF, nos anos 90 e agora estava estudando Administração Pública na UFF (tranquei devido problemas de saúde e outros). Sempre questionei o método de se medir a inflação, que usa alguns itens “pré-determinados” em algumas capitais.
Eu registro todos meus gastos e assim sei o quanto vou perdendo meu poder aquisitivo.
A camarilha petista defendia isso. Dar dinheiro para o povo. Essa era a ideia do Vigarista de São Bernardo. Inclusive a imprensa sem vergonha. Diziam que isso não causaria inflação. Agora aguentem.
Chegou o defensor de neo n4z1stas.
Chegou um dos Burros Encantados pelo Hamelin.