A Polícia Federal indiciou nesta segunda-feira (1º) os assessores do ministro do Turismo, Álvaro Antônio, e as candidatas suspeitas de terem sido usadas como laranjas pelo PSL em Minas Gerais nas últimas eleições. O inquérito será enviado ao Ministério Público.
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Ao todo, foram sete indiciados: o assessor especial, Mateus Von Rondon, e mais dois auxiliares do ministro Álvaro Antônio durante a campanha do Aço de Minas, Roberto Soares e Haissander de Paula; além das quatro candidatas suspeitas.
Eles estão sendo indiciadas por falsidade ideológica, aplicação irregular de verba e associação criminosa. As penas máximas para os três crimes são de 9 anos e três meses de prisão.
Prisão
Os assessores do ministro chegaram a ter a prisão temporária decretada na última quinta-feira (27) por conta do caso, que teria desviado R$ 279 mil em verbas públicas fundo partidário do PSL para quatro candidatas do partido em Minas Gerais. Nesta segunda, porém, o juiz Renan Chaves Machado, da 26ª Zona Eleitoral de Minas Gerais, determinou a soltura dos três.
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Se esse ministro tivesse qualquer respeito pelo bozo (o que evidentemente é algo muito difícil), ele teria pedido seu afastamento até o fim do inquérito.