Chamado de partido clandestino por Ciro Gomes (PDT), o Movimento Acredito usou as redes sociais para se posicionar em relação à polêmica criada em torno do voto da deputada Tabata Amaral (PDT-SP) na reforma da Previdência. O movimento criticou a lógica partidária brasileira, dizendo que as siglas são uma barreira à renovação, e teve a declaração curtida por Tabata neste domingo (14).
> Oposição dá 19 votos ao governo na reforma da Previdência
> PDT deve punir quem apoiar reforma da Previdência
“Essa situação demonstra como, muitas vezes, os partidos se tornam barreiras à renovação, o que reforça a razão de existir do Acredito: defender evidências, mesmo que isso contrarie velhos dogmas e figurões políticos. O Brasil precisa de menos polarização e ataques e mais diálogo”, escreveu o Movimento Acredito no Twitter, no sábado (13).
Leia também
O movimento sugeriu ainda que, apesar das críticas feitas nesta semana à Tabata, o PDT teria assinado uma carta-compromisso para garantir a autonomia política das lideranças ligadas ao movimento. “Fomos acusados de ‘burlar o sistema eleitoral’ e receber doações de empresas”, reclamou o movimento, que, em resposta a críticas de Ciro Gomes, disse aceitar apenas doações de pessoas físicas com teto individual.
Criado em 2017 com a bandeira da renovação política, o Movimento Acredito tem entre os fundadores e líderes os deputados como Tabata Amaral e Felipe Rigoni (PSB-ES). Os dois, porém, correm o risco de serem expulsos de seus partidos por terem votado a favor da reforma da Previdência no plenário da Câmara.
Publicidade
tem que aprovar uma PEC para autorizar candidaturas avulsas. a politica no brasil não precisa de partidos, precisamos de politicos que tenham compromisso com ideias e não com partidos
Partidos atrapalham.
Os caciques querem governar à própria maneira, não se preocupando com o país, ou até, trabalhando sistematicamente contra o país, com é o caso dos esquerdistas, com pouquíssimas exceções.
Sim, Deus nos livre de votar em alguém do partido trabalhista e esperar que esse alguém defenda dos trabalhadores.
Tinha que acabar com os partidos e só eleger banqueiros, ruralistas, empresários e pastores. Esses sim vão defender os interesses do cidadão comum, com muita bala, boi e bíblia.