O presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa dos nove militares acusados de matar Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, após um fuzilamento no Rio no último fim de semana. “O Exercito não matou ninguém não. O Exército é do povo. Não pode acusar o povo de assassino, não. Houve um incidente”, afirmou a jornalistas em Macapá nesta sexta-feira (12).
Esta foi a primeira vez que Bolsonaro se manifestou sobre o ocorrido. No último domingo (7), o músico se dirigia com a família a um chá de bebê quando teve o carro alvejado por 80 tiros. A mulher, o filho de sete anos, uma amiga e o sogro, também ferido, estavam no carro.
“Houve uma morte. Lamentamos a morte de um cidadão trabalhador, honesto e está sendo apurada a responsabilidade”, completou o presidente, que também disse que o caso está sendo investigado.
Nove dos 10 militares que participaram da operação estão presos. Nesta sexta, eles tiveram novamente negado um pedido de habeas corpus (veja íntegra do documento), dessa vez pelo ministro general do Exército Lúcio Mario de Barros Góes, do Superior Tribunal Militar (STM). Foram disparados 80 tiros contra o carro em que músico estava com sua família no último fim de semana.
Na decisão, o ministro disse que “foram desrespeitadas as regras de engajamento que devem pautar a atuação dos militares, que culminou na pratica delitiva”.
O delegado Leonardo Salgado, da Delegacia de Homicídios do Rio, que acompanhou o caso disse que “tudo indica” que os tiros partiram de militares do Exército. Na quarta (10), a juíza Mariana Campos, da Primeira Auditoria da Justiça Militar, manteve a prisão de nove dos dez militares detidos por participação no episódio.
Ainda na decisão desta sexta, o ministro general Lúcio Góes afirma não haver ilegalidade na decisão da juíza Mariana Campos, alegada no habeas corpus impetrado pelos militares. Cabe recurso da decisão.
Quem são os militares presos:
Tenente Ítalo da Silva Nunes Romualdo,
Sargento Fábio Henrique Souza Braz da Silva
Soldado Gabriel Honorato
Soldado Matheus Santanna Claudino
Soldado Marlon Conceicao da Silva
Soldado João Lucas Goncalo
Soldado Leonardo Oliveira de Souza
Soldado Gabriel da Silva Barros Lins
Soldado Vitor Borges de Oliveira
Segundo o Bozo:”O Exercito não matou ninguém não. O Exército é do povo. Não pode acusar o povo de assassino, não. Houve um incidente”. Logo pode-se interpretar que, por Adélio Bispo, também ser do povo, não pode ser acusado pela tentativa de seu assassinato? A facada foi apenas um incidente? Ou a vida do Sr. Jair M. Bolsonaro, candidato a presidência à época, vale mais do que a vida do músico Evaldo dos Santos Rosa, marido, pai, filho, genro, irmão e amigo?
Se fosse assim o Esfaqueador do Bolsonaro seria responsabilidade de toda a ESQUERDA, uma vez que ele já foi filiado ao partido PSOL! e o que dizer daqueles dois que mataram o Cinegrafista da Band ,o Santiago Andrade, durante uma passeata do MOVIMENTO PASSE LIVRE, a culpa é do movimento e eles vão indenizar a família do cinegrafista?
BrSol, acho que você não deve ter entendido direito, não estou defendendo o Esfaqueador de Bolsonaro não, como também acho INDEFENSÁVEL a atitude do exército, o problema é o presidente após 80 tiros em uma família, vir querer justificar esse ato, alegando que por ser formado gente do povo, o exército, a polícia, etc, possuem ‘excludentes de ilicitude’ ilimitados e carta branca para matar.
Quando ele diz que o exército não matou ninguém, ele não busca apenas defender o indefensável, pior ele converte à figura de NINGUÉM, um pai de família, marido, genro, irmão e amigo, que por se tratar de um CIDADÃO ‘negro e pobre’, pelo manifestado, não deveria nem fazer parte das estatísticas, tal qual Marielles, Andersons, Amarildos e outros.