O presidente eleito Jair Bolsonaro chega à Brasília na manhã desta segunda-feira (10) e deve permanecer por três dias para agenda de transição, que inclui a diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A cerimônia oficializa que Bolsonaro e seu vice Hamilton Mourão estão aptos a tomarem posse em 1º de janeiro. O evento está previsto para 16h. Cerca de 700 pessoas foram convidadas. A sessão solene será iniciada pela presidente do TSE, a ministra Rosa Weber, que assina os diplomas da chapa eleita. Em seguida, a presidente da corte indica outros dois ministros para conduzirem a cerimônia.
Na terça-feira (11), todos os compromissos oficiais serão no gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O primeiro deles, às 9h, é uma reunião com representantes do setor militar. Bolsonaro encontra ainda o governador eleito de Santa Catarina, comandante Moisés (PSL).
Às 16h30, a equipe de transição se reúne com a bancada do PSD, dando início aos diálogos com outros partidos. Na tarde de quarta-feira (12), o presidente eleito e o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, recebem ainda o PP e o PROS. A agenda do gabinete de transição inclui ainda um encontro com o governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
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Uma das reuniões marcadas para quarta-feira, porém, deve focar na resolução de conflitos internos do PSL, partido de Bolsonaro. O encontro com a bancada foi convocado na semana passada, após vazarem imagens de uma discussão no WhatsApp entre parlamentares eleitos da sigla.
PublicidadeA deputada federal Joice Hasselman (SP) acusava o colega Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, de não se mobilizar o suficiente na articulação parlamentar. Ele rebateu, afirmando que Joice não estava a par do trabalho estratégico.
O que era pra ser uma questão interna, porém, ganhou repercussão ainda maior quando a discussões migraram para as redes sociais. Joice acusou o senador eleito Major Olímpio de ter vazado a conversa; enquanto Olímpio disse não haver racha no partido pois a deputada está isolada.
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Confira a agenda completa do presidente eleito para a próxima semana:
Segunda-feira (10/12)
10h – Voo Rio de Janeiro (Aeroporto Internacional Tom Jobim) – Brasília
12h – Almoço na Granja do Torto
16h – Cerimônia de diplomação
Local: Tribunal Superior Eleitoral
Terça-feira (11/12)
9h – Encontro com representantes da Polícia Militar e Brigada Militar
Local: Gabinete de transição – CCBB
10h – Despachos internos
Local: Gabinete de transição – CCBB
14h30 – Encontro com Comandante Moisés (PSL), governador eleito de Santa Catarina
Local: Gabinete de transição – CCBB
16h30 – Reunião com Onyx Lorenzoni e bancada do PSD
Local: Gabinete de transição – CCBB
Quarta-feira (12/12)
9h – Visita ao Comando de Operações Táticas da Polícia Federal
11h – Reunião com Onyx Lorenzoni e bancada do DEM
Local: Gabinete de transição – CCBB
12h – Almoço com turma da Academia Militar dos Agulhas Negras (AMAN) de 1977
Local: Clube do Exército
14h30 – Encontro com Eduardo Leite (PSDB), governador eleito do Rio Grande do Sul
Local: Gabinete de transição – CCBB
15h – Reunião com Onyx Lorenzoni e bancada do PSL
Local: Gabinete de transição – CCBB
16h30 – Reunião com Onyx Lorenzoni e bancada do PP
Local: Gabinete de transição – CCBB
17h30 – Reunião com Onyx Lorenzoni e bancada do PSB
Local: Gabinete de transição – CCBB
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Lamentável, meu caro. Mas vc tem razão, a censura já começou.
Nós brasileiros somos todos um bando de covardes. Família Bolsonaro envolvida em lavagem de dinheiro, e agimos como se tudo isso fosse normal. E enquanto isso Lula preso, pagando pela corrupção de um país inteiro.