O presidente Jair Bolsonaro voltou a relacionar o novo governo argentino com a Venezuela. Em uma postagem no Twitter, em que comentava os impactos sociais que a crise venezuelana trouxe para Roraima, o chefe de estado brasileiro enfatizou a proximidade territorial da Argentina com o Brasil e listou algumas medidas tomadas pelo governo argentino, encabeçado pelo recém-eleito presidente, Alberto Fernández .
” O novo governo da Argentina, que faz divisa com a Região Sul do Brasil (RS, SC e PR), tomou as seguintes medidas: 1) Dupla indenização para demissão sem justa causa; 2) Elevação do imposto de exportação (grãos); 3) Imposto de 30% para compras no exterior; e 4) Volta da discussão da legalização do aborto.”
Apesar de não relacionar diretamente os temas, na mesma sequência de tuítes, Bolsonaro comenta os impactos que o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, tem trazido ao estado de Roraima e enfatiza a proximidade dos dois países. ” A situação política da Venezuela tem reflexos diretos no estado de Roraima: aumento da violência e população de rua, piora na saúde e educacao, etc”, finalizou o presidente.
Ao ser questionado sobre os tuítes, na manhã de hoje, por jornalistas Bolsonaro disse: “Interpretação de texto. Não falei nada. Eu tenho crédito nas minhas redes porque não emito opinião, mostro o que esta acontecendo.”
– A situação política da Venezuela tem reflexos diretos no Estado de Roraima: aumento da violência e população de rua, piora na saúde e educação, etc.
– O novo governo da Argentina, que faz divisa com a Região Sul do Brasil (RS, SC e PR), tomou as seguintes medidas:
Publicidade— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 17 de dezembro de 2019
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Nao é a primeira vez que o Bolsonaro se posiciona sobre o seu descontentamento com o presidente Fernández, que já declarou posicionamento a favor da liberdade do ex-presidente Lula. Em outubro deste ano, ele comentou que o povo argentino “escolheu mal” e que “lamenta” o resultado das eleições argentinas. Neste mês, o chefe de estado brasileiro não compareceu à posse de Fernández, e enviou o vice-presidente Hamilton Mourão para representar o Brasil.
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