Dos 13 candidatos à Presidência da República, apenas três assinaram a Plataforma LGBTI+ Eleições 2018, em defesa dos direitos LGBTI+: Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (Psol).
No total, o site conta com a assinatura de 333 candidatos nestas eleições, entre pessoas que se declararam gays, lésbicas, bissexuais, trans e apoiadores da causa.
Ciro e Boulos já haviam assinado o termo de compromisso desde o lançamento do site, no dia 16 de agosto. Haddad aderiu à plataforma na última segunda-feira (1º) e escreveu uma carta para a Aliança Nacional LGBTI+. “Manteremos nosso firme compromisso com a garantia dos direitos humanos da população LGBTI+”, escreveu o presidenciável.
A plataforma tem o objetivo de promover um Brasil “de todas e todos com diversidade e respeito para candidatos/as às eleições 2018”. Ao assinar o termo, os candidatos à Presidência de República se comprometem com a comunidade a “propor, criar e implementar rede de prevenção e proteção conta a discriminação e a violência para pessoas LGBTI+” e “zelar pela defesa do Estado Laico, Democrático e de Direito”.
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Diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis conta que a associação entrou em contato com todos os presidenciáveis, menos com o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que já fez declarações consideradas homofóbicas. No caso do presidenciável, a Aliança procurou o seu partido, o PSL, mas não obteve resposta.
Com relação aos outros presidenciáveis, a associação aguarda o retorno. “A Marina está estudando e o pessoal da diversidade tucana está vendo com o Alckmin. Dos outros não obtivemos resposta”, disse.
Publicidade“Estamos muito felizes com o resultado, mostra que já temos um grande número de pessoas aliadas e de candidaturas LGBTI+. Geramos um debate muito importante nessas eleições”, disse Toni.
Apesar disso, ele lembra que houve casos de preconceito e discriminação contra a comunidade durante a campanha. Como exemplo, citou as declarações de Bolsonaro e Cabo Daciolo (Patriota). Na semana passada, Daciolo disse que “o homossexual está na mesma categoria que o bandido”. Já Bolsonaro é um “notório homofóbico”, disse Toni. Ele disse que homossexualidade é falta de “coro” e surra e que preferia ter um filho morto do que namorando um “bigodudo”.
Apoio das empresas
No mês passado, 32 empresas e instituições assinaram a “Carta de Apoio à Diversidade, ao Respeito e à Inclusão de Pessoas LGBTI+ nos Locais de Trabalho no Brasil”, em que pedem aos candidatos à Presidência de República que reconheçam a importância da diversidade e inclusão nos postos de trabalho.
Entre as empresas que assinaram a carta, estão as gigantes da tecnologia como a Microsoft, Google e LinkedIn, o banco de investimento americano J.P Morgan, os escritórios de advocacia Machado Meyer e Pinheiro Neto, além da Uber, Nike e Gol. O documento afirma que esta é a “coisa certa a se fazer, é bom para os negócios e é bom para o Brasil”.
Por que será que essas pessoas são tão alienadas que pensam que os problemas do povo brasileiro se resumem aos problemas deles? Será que um presidente deva ser eleito para quebrar o galho dos gays e afins enquanto os mais de duzentos milhões de outros brasileiros podem morrer de fome pelo desemprego, de doenças por falta de hospitais, ignorantes por falta de escolas, por ações de bandidos, que também pertencem às “minorias”? Isso é o cúmulo do egoismo. Eu voto em um cadidato que seja honesto, patriota, que preze a família como célula da sociedade e que pense que é o mérito que diferencia as pessoas uma das outras. Nem preciso dizer o nome.
Prioridades são prioridades.
O país não necessita de minorias, muito pelo contrário elas é que precisam do país, com Estudo, Trabalho e Moradia digna. Os direitos de todos ja está na CF.
Não acho que presidente algum deva assinar compromisso com grupos de guêis, sejam eles de que “especialidade” for (agora inventaram essa sigla LGBTI que nem sei o que diabo é isso). O presidente tem que assinar compromisso com o Brasil e com os Brasileiros. Daqui a pouco, esses baitolas desejarão tomar conta de tudo, perverter a cabeça dos Brasileiros, como se eles fossem o suprassumo da sociedade ou coisa que o valha. É preciso ter cuidado com isso, pois se proliferam absurdamente, amedrontando quem não concorda com o que pensam ou fazem. O Brasil é dos Brasileiros e não de grupos em particular. Chega disso! Prioridades devem ter os mais pobres, as pessoas com alguma deficiência física ou mental, os idosos e as mulheres grávidas. E acabou-se. Só é baitola quem quer (ou já mudou para obrigação e eu não sabia?).