Aos 29 anos, a fisioterapeuta Vivi Reis (Psol) sai das eleições de 2020 duplamente vitoriosa. Mulher mais votada entre os 35 vereadores eleitos de Belém no último dia 15, ela herdará a vaga do deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA), eleito ontem prefeito da capital paraense. Liderança negra e LGBT no Pará, Vivi será a primeira bissexual assumida a virar deputada federal.
“Ter a possibilidade de me tornar uma deputada federal representa levar para Brasília a defesa dos interesses dos paraenses, e amplificar o debate sobre as desigualdades e sobre o modelo de desenvolvimento imposto para a Amazônia”, afirma Vivi, que recebeu 22 mil votos em 2018 e ficou na suplência de Edmilson, que retorna em 2021 a Belém para exercer o seu terceiro mandato de prefeito.
Também é do Psol o único deputado assumidamente gay em exercício na Câmara, o deputado David Miranda (RJ). Com a saída de Edmilson e a chegada de Vivi, o Psol terá uma bancada com a maioria de mulheres na Câmara em 2021. Serão seis deputadas e quatro deputados.
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Além de Vivi, farão parte da bancada feminina do Psol na Câmara as deputadas Áurea Carolina (MG); Fernanda Malchionna (RS); Luiza Erundina (SP); Sâmia Bomfim (SP) e Talíria Petrone (RJ).
O deputado distrital Fábio Félix (Psol-DF) comemorou o feito em suas mídias sociais exaltando Vivi Reis como uma “mulher negra, bissexual, feminista e antirracista”.
Vai ter mulher negra, bissexual, feminista e antirracista no Congresso Nacional. ✊🏽 Agora que Edmilson Rodrigues é o novo prefeito de Belém, quem assume sua vaga como deputada federal é a Vivi Reis (@vivireispsol). O PSOL agora terá uma bancada com maioria de mulheres. Histórico!
— Fábio Felix 🏳️🌈 (@fabiofelixdf) November 29, 2020
Edmilson disputou o segundo turno em Belém contra o Delegado Eguchi (Patriota) e venceu com 51,7% dos votos. Arquiteto e professor, Rodrigues tem doutorado em geografia humana pela Universidade de São Paulo (USP). Foi eleito prefeito de Belém entre 1997 e 2000, sendo reeleito para 2001 a 2004, e também já teve três mandatos como deputado estadual e dois como federal.
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Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois – Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.
Iiihhh, prato cheio para os “moralistas” de plantão criticarem. Onde já se viu, não é mesmo? Vai que ela se torna má influência e machão resolve ter dúvidas sobre o que gosta de verdade, hehehehehehe
Lindo exemplo a ser seguido por todas.
Não é questão de exemplo, é questão de representatividade, Jorge…mas eu não espero que vc entenda isso, não.
É exatamente.
Por isso que eu voto em que eu acho que me representa.
Que logicamente, não é quem te representa.
Cada um vota em quem acha melhor.
Então não critique, oras…
Onde está a crítica?
Eu achei um lindo exemplo.
Ironia é a linguagem de Satanás, já diria algum pastor, hehehe
É…
E pega no ”paciente” certo
Não diria que “pega”, diria que é sim, melhor percebido por quem é atento e acostumado a ouvir e ler bobagens como as suas…
As minhas bobagens incomodavam muito no UOL.
Fecharam até o espaço de comentários para ”não sócios”
Sim, eu também não consigo comentar mais por lá e acho que já li algumas de suas bobagens por lá
Pois é, era uma grife do UOL.
Que bom?