O presidente Jair Bolsonaro voltou a acusar a existência de fraude durante no pleito de 2018, quando se sagrou vencedor. Os ataques contra a lisura do sistema eleitoral brasileiro foram emitos por Bolsonaro a um público que lhe é muito caro: os evangélicos. Na ocasião também defendeu o tratamento precoce com o uso de remédios sem comprovação contra a Covid como a cloroquina.
Nesta quarta-feira (9) ele dedicou tempo da agenda oficial para participar de um culto com lideranças evangélicas em Anápolis, no estado de Goiás, quando emitiu as críticas. Como de costume, não apresentou provas nem de fraude eleitoral, nem de eficácia do remédio.
O evento contou com a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e do deputado Vitor Hugo (PSL-GO). A agenda teve direito à transmissão ao vivo pelo canal da Presidência no YouTube.
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“Eu fui eleito no 1º turno, e eu tenho provas materiais disso. Mas o sistema, a fraude que existiu sim, me jogou no 2º turno”, disse o presidente. “Outras coisas aconteceram e eu só acabei ganhando porque eu tive muito voto”.
Em março de 2020, o presidente também falou que apresentaria provas de fraude nas eleições. Entretanto, tais provas não foram entregues por ele ou pelo governo até hoje.
Cloroquina
Em sua fala, o presidente voltou a enfatizar a hidroxicloroquina e outros remédios como suposto “tratamento precoce” contra a covid-19. Bolsonaro também questionou a eficácia das vacinas já adotadas contra a covid no mundo todo.
“E eu pergunto: a vacina tem comprovação científica ou está em estado experimental?”, questionou, antes de defender um tratamento ineficaz contra a doença. “Tá experimental! Nunca vi ninguém morrer por tomar hidroxicloroquina”.
O Brasil ultrapassa a marca de 478 mil mortes pela doença.
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