O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) e o ex-ministro Gustavo Bebianno debateram sobre a Prefeitura do Rio de Janeiro.
Os três estiveram no sábado (28) no lançamento da pré-candidatura à Prefeitura da ex-secretária de Cultura da cidade do Rio de Janeiro Mariana Ribas (PSDB).
“Conversamos todos sim. O importante é que o Rio tenha uma boa gestão. Esse é o caminho para a nossa cidade. União de bons gestores”, disse Bebianno ao Congresso em Foco. Além de Ribas, podem ser candidatos à capital fluminense Paes e Bebianno.
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O ex-ministro da Secretaria de Geral do presidente Jair Bolsonaro se desfiliou do PSL em junho deste ano e ainda não decidiu uma nova sigla. No momento ele conversa com o PSDB, DEM e partidos menores.
Bebianno é próximo de Paulo Marinho, presidente do PSDB-RJ. Ambos são dois insatisfeitos com o PSL de Jair Bolsonaro, Marinho é suplente do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), mas rompeu com o partido e o governo para se aliar a João Doria.
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Bebianno disse em entrevista ao Congresso em Foco em agosto que a centro-direita deve se unir em torno de um candidato no Rio de Janeiro, mas não cita qual deve ser o candidato.
“Tem de haver uma união dos pré-candidatos em torno de quem se mostrar mais forte dos candidatos de perfil de centro-direita. No meu caso pessoal, eu apoiei o Jair Bolsonaro por conta de muitas ideias dele que concordo e acho que o Brasil tem que dar um corte no baralho, tinha que ter uma alternância de poder e visão”.
E completou:
“Hoje tenho algumas criticas em relação ao governo, mas em linhas gerais continuo acreditando que o Rio de Janeiro tem que ir em uma posição de centro-direita. Tenho conversado com o comando do DEM, do PSDB e de alguns partidos pequenos, pode ser que eu vá para algum partido pequeno. Tem muito tempo ainda para definir”.
Para ser candidato é preciso estar filiado a alguma legenda a pelo menos seis meses da eleição, ou seja, na eleição municipal de 2020, é preciso estar em um partido em até abril do ano que vem.
O ex-partido de Bebianno, PSL, deve lançar como candidato ao Rio de Janeiro o deputado estadual Rodrigo Amorim. Ele foi candidato a vice-prefeito na chapa de Flávio Bolsonaro em 2012 e em 2018 foi uma das pessoas que rasgou uma placa alusiva à Marielle Franco ao lado do governador e então candidato Wilson Witzel (PSC).
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