O deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) desistiu de disputar a prefeitura do Rio de Janeiro (RJ). A decisão desagradou grande parte da militância interna no partido. Freixo, que em 2016 disputou o pleito e chegou ao segundo turno, vinha enfrentando resistência interna de um pequeno grupo dentro do Psol.
A briga principal girou entorno do alinhamento do deputado com o PT. “O Psol já fez oposição ao governo do PT, para agora ele querer trazer tudo que o Lula quer para dentro do partido? Não pode funcionar assim”, afirmou uma fonte do Psol ao site.
A intenção de Freixo era abrir uma frente de esquerda, que unia PT, PCdoB, PDT e PSB, porém, a presença do Partido dos Trabalhadores irritou as outras siglas e parte do próprio Psol.
Fontes ouvidas pela reportagem afirmaram que essa decisão não é nova. Já em fevereiro, quando o deputado David Miranda colocou o nome como candidato para disputar o pleito pelo partido, Freixo demonstrou insatisfação. “Ele [Freixo] até se recusou a participar de prévia, da primeira prévia do partido, só para os filiados”, disse uma fonte que afirmou que Freixo enviou dois representantes em seu lugar.
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Procurado, David Miranda encaminhou uma nota para a reportagem. “Acho um péssimo momento para fazer esse debate. A crise pela qual passamos não tem precedentes, exigirá muito de nós. Espero que ele reconsidere. Caso isto não ocorra, o partido dará prosseguimento ao debate que vinha desenvolvendo e saberá superar esse momento com a escolha de um nome competitivo que defenda o nosso programa para a cidade do Rio de Janeiro”, disse o deputado.
Outras fontes com forte influência dentro da sigla, entretanto, afirmaram que Freixo desistiu por não conseguir unificar a esquerda. Alguns dos parlamentares mais próximos ao deputado minimizaram o embate do partido com o PT. “Estamos dispostos a nos alinhar com o PT para derrotar Bolsonaro, por que não?”, afirmou um congressista da sigla.
O racha dentro do Psol está ocorrendo desde que parte da sigla apresentou um pedido de impeachment contra Bolsonaro, antes do diretório nacional do partido aprovar a ação. De lá pra cá, a disputa está basicamente entre quem quer o “Psol raiz”, de embate político, manifestações de rua e enfrentamento pelos ideais; e quem quer que o Psol se solidifique como um partido com força política, fazendo alianças necessárias politicamente para o crescimento da sigla.
O Congresso em Foco mostrou em primeira mão que as brigas recentes dentro da sigla chegaram a resultar na saída do presidente da agremiação, Juliano Medeiros, do grupo de Whatsapp do diretório nacional.
A negação de alinhamento com o PT vem acontecendo dentro da esquerda brasileira, conforme o Congresso em Foco vem mostrando. PDT, PSB, Rede e PV já se uniram para formar a “frente progressista”, que quer disputar espaço político e resistir contra a polarização “PT e Bolsonaro”.
A equipe de Marcelo Freixo apenas confirmou que o deputado não disputará mais a eleição e avisou que o congressista só se manifestará sobre o assunto no sábado (16).
O calor do egoísmo e a fogueira da vaidade, da esquerda e daqueles que poderiam melhorar a condição de vida do nosso povo, irão manter e/ou trazer mais um pastor da Igreja Universal para ser o chefe do executivo da cidade mais importante do Brasil. Bando de idiotas vocês merecem o Bostanaro e sua maravilhosa família. Como são conterrâneos vocês todos se merecem e se protegem. Para quem vem elegendo e mantendo o Bostanaro no poder nos últimos 27 anos, não sabemos, de fato, quem verdadeiramente é pior do que outro. Cidade Maravilhosa.Cheia de encantos mil. Envergonhando e afundando o Brasil.
Quem ganha com essas divisoes nas esquerdas no Rio de Janeiro e o povo, e o Brasil! Otima noticia!
Com todo o respeito, o título da matéria está equivocado! Se faltou apoio a ele dentro do PSOL e não entre os demais partidos que apoiavam a candidatura única para o governo do Rio, o problema não é “a divisão na esquerda” e sim a “divisão interna ao PSOL”…
O PT e o PSOL não são partidos de esquerda, eles são democrata-cristãos e ocupam os espaços tradicionalmente ocupados pela esquerda. A corrupção faz parte da gênese desses dois partidos, porque eles não seguem uma teoria ou um método de esquerda, assim, ao chegarem ao poder, percebem que a única forma de nele se manter é praticando a corrupção. Algo parecido acontece com o Centrão, que somente sobrevive se praticar a corrupção.
O Brasil precisa construir uma esquerda e centro esquerda real, que defenda educação de qualidade voltada para o trabalho, saúde também de qualidade e trabalho propriamente dito, deixando de mandar nossos empregos para a China e, para que isso se concretize, necessitamos acabar com ideias toscas de “socialismo com liberdade”, pois isso é uma miragem, não existe. Reforçar as instituições também, para que todos os que desviam dinheiro público paguem pelos seus crimes na cadeia.
Isso e o que voce “sonha”! Mas esta “muito longe” da realidade das esquerdas no Brasil!