O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar nesta sexta-feira (3) o nome de Renato Feder como novo ministro da Educação. Feder é secretário de Educação do governo do Paraná. A escolha para o MEC é dada como certa por aliados do governador Ratinho Junior (PSD-PR).
Em Brasília o nome de Feder também é o mais cotado. Um ministro consultado pelo Congresso em Foco afirma que há a possibilidade do secretário ser o escolhido, mas que aguarda até o anúncio oficial do presidente.
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Feder nasceu em São Paulo e é empresário. Antes de assumir a Secretaria de Educação do Paraná, era o CEO da Multilaser, empresa do ramo de tecnologia. É um dos fundadores do site Ranking de Políticos.
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Depois da saída de Carlos Alberto Decotelli na terça-feira (30), foram avaliados pelo Palácio do Planalto diversos nomes para o comando da pasta. Feder também figurou entre os cotados quando Abraham Weintraub saiu da função, mas Decotelli acabou escolhido.
Se confirmada, a escolha de Renato Feder representa uma derrota para a “ala ideológica” do governo, que critica a ligação dele com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Feder foi o maior doador da campanha de Doria à Prefeitura de São Paulo em 2016.
PublicidadeO nome do secretário agrada aos partidos do Centrão, bloco informal de direita e centro. Por trabalhar para um governo administrado pelo PSD, ele é visto com maior abertura de diálogo com o Congresso do que os ministros da Educação anteriores Ricardo Vélez e Abraham Weintraub.
O ministério é alvo de cobiça de diferentes alas do governo. A “ala ideológica”, representada pelos seguidores do escritor Olavo de Carvalho, preferia nomes como o do assessor do MEC Sergio Sant’anna e da secretária de Educação Básica do MEC, Ilona Becskeházy. O nome de preferência dos militares e que há poucos dias estava entre o mais cotado era o do reitor do ITA, Anderson Correia, que já foi presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
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Desejo-lhe boa sorte. Vai precisar. Com olavistas e esquerdistas contra, vai penar para conseguir trabalhar.
Será que vale a pena ser ministro de um presidente desequilibrado, inconstante, não muito capaz e não muito inteligente?