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“O professor não é um deus. Ele não é um senhor absoluto. Quando ele senta na sua cátedra, ele não é o senhor absoluto, ainda que seja no tema que ele é o especialista”, diz o relator do projeto[fotografo]J. Batista / Câmara dos Deputados[/fotografo]

Após tumulto, Câmara adia votação do projeto “escola sem partido”. Relator mira “doutrinadores”

31.10.2018 16:10 16

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16 respostas para “Após tumulto, Câmara adia votação do projeto “escola sem partido”. Relator mira “doutrinadores””

  1. Breno disse:

    Se realmente há um interesse do novo Governo em mostrar todos os ângulos possíveis sobre a História, por que o interesse em recolher livros sobre a ditadura que desagrada aos militares?

    Eles podem muito bem lançar um livro que chama o período de “Movimento de 64” e colocá-lo lado a lado com as publicações que consideram o período como Ditadura.

    Agora, tentar recolher livros só mostra o perfil obscurantista do Governo Bolsonaro.

  2. Ricardo Duarte disse:

    E o Projeto Igrejas sem Partido quando será criado e votado ?

  3. nicola granato disse:

    O mundo inteiro sabe que a ditadura de 1964 torturava e matava seus opositores. Ainda há alguma dúvida sobre isso?

  4. Ana Paula disse:

    Eu vou achar ótimo poder mostrar todas as fotos de executados da ditadura, videos de depoimentos, documentos, inclusive o da CIA que prova que não houve uma ditadura branda, q ela foi ainda pior do que se imaginava… ai depois mostram a versão do livro de um TORTURADOR, onde ele dá a visão dele sobre o assunto negando tudo que ele mesmo fez e foi condenado…. é tipo, se hitler estivesse vivo e escrevesse um livro negando o holocausto.

  5. Decepção Brasil disse:

    Que vergonha! Olhem o que querem fazer com o professor!

  6. Valdir disse:

    Nada mais justo e honesto para com os alunos. Eles merecem conhecer os dois lados da história e cada um, com toda liberdade característica de verdadeiras democracias, tirem suas próprias conclusões.
    Quanto à parte relativa à orientação religiosa/sexual, a Constituição já estabelece que é prerrogativa dos pais.

  7. Ernesto Freire Pichler disse:

    Já se vê que a boçalidade impera nesse PSL, ou PSC (é igual). O professor terá que consultar cada pai de aluno, seja católico, umbandista, judeu, ateu, sobre como terá que dar aula?

  8. Claudio Gonzalez disse:

    Então, seguindo esta lógica, se os professores terão que dizer que o Golpe de 1964 foi um “movimento cívico” também terão que apresentar a versão de que o impeachment de 2016 foi um golpe jurídico-parlamentar. Não é mesmo?

    • 13582196 disse:

      Não, o professor terá de dizer que existem DOIS GRUPOS, um que diz que em 64 foi ditadura e outro que diz que foi intervenção, assim como em 2016 dois grupos divergem, um dizendo que foi impeachment e outro grupo, golpe.
      E o professor terá de dar os fatos ou deixar que os dois grupos deem igualmente a mesma oportunidade para mostrar seu lado, além de DEIXAR O ALUNO DECIDIR.
      O professor não deve fazer monólogo ideológico e muito menos repreender ou punir os alunos contrários a ele dando-lhes nota ruim pela sua escolha.

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