O país já tem canais de denúncia e não precisa de uma lei como a do Escola sem Partido, afirmou o ministro da Educação, Rossieli Soares. Em entrevista à Agência Brasil, Soares defendeu que estudantes e famílias procurem primeiro a escola e, se necessário, as secretarias de Educação, caso haja problemas na sala de aula.
“Acho que não pode ter na escola partidarização. Acho que a escola ou universidade não pode ser partidarizada, mas não precisamos ter uma lei para isso. Já é proibido utilizar estruturas públicas, por exemplo, para propaganda política. A discussão da liberdade de cátedra do professor tem que continuar existindo, respeitando as regras que temos. Já existe uma série de leis [sobre isso]”, disse.
A comissão especial da Câmara tinha convocado reunião hoje (quarta, 31) para discutir e votar o novo texto do relator, o deputado Flavinho (PSC-SP). A reunião foi remarcada para a próxima semana. Caso o Projeto de Lei 7.180/2014, conhecido como Escola sem Partido seja aprovado pela comissão, poderá seguir para análise do Senado Federal. O projeto é uma das bandeiras do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para a educação.
Após a eleição de Bolsonaro, baseando-se nas ideias do projeto, a deputada eleita estadual de Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PSL), chegou a recomendar que estudantes gravassem aulas e fizessem denúncias sobre professores que manifestassem opiniões políticas contrárias a Bolsonaro. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou ontem (30) com ação na Justiça contra a deputada estadual.
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“Entendo que, se existe qualquer fato que incomode, seja ideologia partidária que porventura o professor exponha, seja de direita, seja de esquerda, tanto faz, ou qualquer problema que ocorra na escola, é muito importante que a família e o estudante procurem a própria escola primeiro”, disse Rossieli Soares.
Para o ministro, caso o problema não seja resolvido, as secretarias municipais ou estaduais devem ser acionadas. “É legítimo que, se houver algum caso que a secretaria não consiga resolver, o estudante e família possam procurar outras autoridades. Mas é necessário que se possa respeitar e observar os canais dentro do meio educacional”.
Escola sem Partido
Projetos de lei com conteúdos semelhantes tramitam tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. A proposta é incluir entre os princípios do ensino o respeito às convicções do aluno, de seus pais ou responsáveis, dando precedência aos valores de ordem familiar sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa.
Os projetos são polêmicos. Por um lado, os defensores dizem que professores e autores de materiais didáticos vêm se utilizando de suas aulas e de suas obras para tentar obter a adesão dos estudantes a determinadas correntes políticas e ideológicas.
Já os críticos dizem que as leis atuais já impedem qualquer tipo de abuso por parte dos professores e que um projeto como o Escola sem Partido vai gerar insegurança nas salas de aulas e perseguição aos docentes. Especialistas apontam que, em várias experiências semelhantes ocorridas nos Estados Unidos, a neutralidade exigida aos professores não foi traduzida em uma neutralidade no ensino em si, mas os estudantes com opiniões mais fortes prevaleciam com relação à opinião dos mais fracos, não eliminando a doutrinação.
Precisa não Rossiele, você com certeza faz vistas grossas para esse grave problema nas faculdades e universidades…
São tomadas por cartazes, e propagandas de Socialismo, Comunismo, Marxismo e também é livre para a panfletagem do Feminismo doentio e da Ditadura Gayzista… Vá em algumas delas e tenta discursar o contrário Sr. Rossiele…UNG / UNB / USP / unicamp…
Agora você vai militar a serviço do Dória, bom a turma ficar é de olho em você.
Penso que sala de aula é um lugar especial de ideias, pesquisa e crescimento integral do corpo discente. O Educador, formado numa área específica deve se ater a sua especialidade, não sendo necessário ou conveniente que perpasse esse discurso. Eventualmente pode à contendo satisfazer curiosidade da turma explanando informações concretas que não polarizem ideologias. Por que o professor é um formador de opinião e suas palavras ecoam na sociedade. Então deve ponderar e ser razoável no raciocínio que vai explanar em sala. Não vejo necessária uma lei destas. Um aluno mal intencionado, indo mal numa disciplina pode emplacar uma perseguição à seu professor causando estragos irreversíveis. Considerando também que o uso de smartphones são proibidos no ambiente sagrado da sala de aula. Professor é uma profissão desgastada pelo desinteresse governamental, massacrada pelo expediente, remuneração, ambiente de trabalho, sem contar a indisciplina generalizada, desrespeito, violência e desinteresse dos alunos. Chega de sofrer: merecemos respeito!
Triste ver um ministro contrário à pluralidade de ideias no ambiente escolar, favorável ao processo de imbecilização coletiva que temos hoje com a doutrinação marxista e a odiosa pedagogia do oprimido.
Certamente não terá lugar no novo governo, pois está na contramão da história, lutando por um monopólio educacional esquerdista que já não para mais de pé.
Assim como o Brasil precisa da Lei Maria da Penha ou a lei do Feminicídio, o país precisa da Lei Escola sem Partido, para impedir o monólogo ideológico e garantir pluralidade.
Professores de esquerda tem abusado de seu poder e liberdade e, com o apoio de diretores, reitores e até mesmo políticos, tem punido com notas baixas e até bullying os alunos que não aceitam submissos essa tentativa de doutrinação.
É necessário uma lei que não só facilite a punição a esses maus professores, diretores e reitores, mas também forneça regras para que haja o debate legitimamente democrático e igualitário.
sr. ministro ACORDA POR FAVOR. OU O SENHOR É UM MARIA VAI COM AS OUTRAS. EXPLICA PARA O POVO BRASILEIRO PORQUE OS ALUNOS DE CLASSE MEDIA/RICA ESTUDAM EM UNIVERSIDADES FEDERAIS PAGAS PELO POVO E OS ALUNOS POBRES PAGAM AS UNIVERSIDADES PARTICULARES E AINDA FINANCIAM A FACULDADE DOS ALUNOS RICOS. O RESTO VOSSA EXCELÊNCIA EXCELENTÍSSIMA=CONDE DE SABUGOZA É COVERSA FIADA PARA BOI DORMIR.
Seria bom que ele guardasse para ele essa opinião. A maioria dos brasileiros quer sim uma escola sem partidos. Os esquerdistas que governaram o país nas ultimas décadas, doutrinaram duas gerações, com víés ideológico. Professor deve ensinar, o que por sinal,uma grande maioria não estão fazendo direito.