A ideia do governo federal de reestruturar a carreira do funcionalismo público ainda percorrerá um longo caminho na Câmara, avaliam deputados ouvidos pelo Congresso em Foco.
Marcelo Ramos (PL-AM), que presidiu a comissão especial da reforma da Previdência, declara que há consenso sobre estabelecer um teto para os salários de servidores públicos.
“O que já tem algum acúmulo para ser resolvido é acabar com essa história de salários acima do teto [que existem] com o argumento de natureza indenizatória das verbas. Aqueles acúmulos que eram ilegais e acabam sendo levados até para aposentadoria”, declarou.
Já o fim da estabilidade dos novos servidores, cerne da proposta que deve ser apresentada pelo governo, é algo que precisa ser mais bem debatido, na avaliação dos deputados.
“Fim da estabilidade é uma matéria que não tem maturidade para ser votada. Se a Câmara fizesse um esforço de resolver o salário acima do teto, daríamos um sinal importante ainda este ano”, afirmou o deputado do PL.
O deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) compartilha da ideia de que a reforma administrativa ficará para 2020. “Muito difícil, o tempo está quase acabando, são cinco, seis, sete semanas até o fim do ano e isso precisa de uma comissão especial. Nem chegou ainda ao Congresso, vai demorar um pouquinho ainda, fica para o ano que vem”, afirmou.
Pós-Previdência
Depois da aprovação da reforma da Previdência no dia 21 outubro, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, estabeleceu como prioridades propostas que alteram regras orçamentárias e o funcionalismo público.
Inicialmente está prevista a apresentação de quatro propostas de emenda à Constituição (PECs) – uma sobre reforma administrativa, que deve começar a tramitar pela Câmara dos Deputados, e outras três relacionadas às regras orçamentárias, que vão ser acolhidas pelos dois senadores.
O ministro vai ao Senado Federal na terça-feira (29) falar sobre essas ideias com os congressistas.
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Bozo vai encher de seus gestapos boy no serviço publico, todos rachando o salario com ele e sua tropa de metralhas, fora os fantasmas.
Dai o povim olho grande que não estuda e não quer nada da vida e odeia quem se mexe, que vá chupar uma vela por ai. Vou dar muita risada. Quem tiver morto nos barros que va buscar pessoalmente.
TEM QUE ACABAR COM A ESTABILIDADE NO FUNCIONALISMO PÚBLICO, ELES NÃO PODEM SER DIFERENTES DOS DEMAIS TRABALHADORES. POR CONTA DESTA ESTABILIDADE BO PARTE DESTES FUNCIONÁRIO ATENDEM MAL, FAZEM INÚMERAS FALCATRUAS, CORRUPÇÃO, E POR CAUSA DESTA MALDITA ESTABILIDADE NÃO PODEM SER DEMITIDOS MESMO QUANDO PEGOS EM FLAGRANTE DELITO, NO MÁXIMO ADVERTIDOS.
Hoje um interessado me ligou para comprar meu carro, durante a conversa ele me disse “meu trabalho tem mais folgas que dias trabalhados”, por curiosidade eu pedi mais informação e ele me disse “Trabalho 2 semanas e folgo 5”, funcionario publico no RJ, pesquisei o nome no portal da transparencia e encontrei, salario de 27 mil reais.
So que este cidadao e uma excessao, na maioria do funcionalismo, com certeza deve trabalhar no legislativo ou judiciario, pois o executivo e uma miseria.
Outro ponto que ninguem fala e que o funcionario publico ao final da carreira em sua aposentadoria nao tem fundo de garantia do tempo que trabalhou, Os governantes nao contam suas mordomias e vivem jogando na costa do funcionalismo os roubos que a cada ano vai aumentando. Politico nao contribui para o INSS e com 8 anos aposenta integral e por essas e outras que estao jogando tudo nas costa do funcionario publico.
Que mania essa de falar que fp nao tem fgts, isso é outro negocio errado, pegue 8% do seu salario e coloque em uma conta na caixa economica, pronto, mas só vai poder sacar o dinheiro se for demitido ok? Ta tudo errado, um setor sustentado por tributos com salarios mais altos, estabilidade, licença premio, gratificações, cursos de pós pagos, um monte de regras absurdas, feriados emendados, carga horaria menor e tudo isso pago pelo trabalhador.
A maior desigualdade é criada pelo setor publico. Financiamentos com as melhores taxas para FP, tudo sustentado pelo setor privado. É um empurra empurra, o certo era colocar no maximo 2x o salario médio e vincular tudo ao salario minimo. É muito conveniente ficar votando em partido que promete mundos e fundos para servidor publico, a caneta que assina o beneficio nao é a mesma que assina o cheque. Ta tudo errado mas que tudo é coveniente no setor publico, isso é obvio. Eu quero ter o direito de colocar minha aposentadoria em uma conta separada
Altos salarios ??? Aonde voce ve isso ???? Faz 5 anos que nao tenho nem a reposiçao da inflaçao, (uma coisa garantida pela constituiçao), Frytz analise a maoir parte do funcionalismo e veja o salario, nao va pela minoria, uma parte privilegiada, que alem de ter um super salario, muitas vezes estao envolvidos em corrupçao, mas isso e a minoria. A grande maioria e honesta e ganha muito pouco. Nos pagamos 11% em contribuiçao previdenciaria, nao e pouco, o que temos que fazer e cobrar de todos os politicos, bancos, grandes empresas que paguem o que deve, ai voce vera que ira sobrar dinheiro.
Mas o funcionalismo público é diferente mesmo dos demais, seja aqui ou em qualquer lugar do mundo, pela natureza em que se funda a atividade estatal quando comparada com as demais atividades. Isso é meio óbvio, né… Independente disso, a grande questão quando se fala em acabar com a estabilidade é a forte influência dos políticos sobre os órgãos que têm o papel de fiscalizar e punir os próprios políticos. Imagine o seguinte: um agente de trânsito, sem estabilidade, multa a esposa do prefeito por excesso de velocidade. Seja sincero e me responda: conhecendo o Brasil como a gente conhece, e sabendo como são os políticos brasileiros, você acha que esse prefeito ameaçaria o agente de trânsito de demissão? Eu não apenas acho, eu tenho absoluta certeza. Agora imagine um auditor do TCU que embarga uma obra do cunhado de um senador por suspeita de fraude em licitação. Imaginou? Então… o que você acha da estabilidade vista por esse ângulo?
Muito bem colocado Delio. Compartilho de sua opinião. O fim da estabilidade deve ser discutido a fundo, com muita transparência e análise do impacto. Caso ocorra o fim da estabilidade geral, estaremos fadados a uma ditadura em molde pós-contemporâneo.
A reforma administrativa possui muitos outros pontos prioritários a serem discutidos e levados à tona, como os supersalários, pendurricalhos etc… coisa que com certeza ficará de fora. E é certo: a base da pirâmide do funcionalismo público pagará o pato (que muitas vezes nem tem).
Claro dai mete todas laranjas do mundo por la que vão dividir o salario com o Bozo e sua tropa e claro passar todas as maracutais dele!