A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,51% em novembro deste ano. A taxa é superior às registradas em outubro deste ano (0,10%) e em novembro do ano passado, quando havia sido observada uma deflação (queda de preços) de 0,21%.
> Não há o que se comemorar na economia real de Bolsonaro
Esse é o maior resultado para um mês de novembro desde 2015 (1,01%). Segundo dados divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de 3,12% no ano e de 3,27% em 12 meses.
O aumento dos preços tanto de produtos, quanto de serviços é chamado de inflação. Quando a inflação tem um aumento superior ao dos salários, por exemplo, gera perda de poder de compra da população.
O aumento do preço das carnes foi um dos que mais gerou impacto. Com 8,09% de aumento, o item sozinho representou 0,22 ponto percentual do IPCA de novembro.
Na noite de quinta-feira (5) o presidente Jair Bolsonaro, rebatendo de maneira indireta as críticas que têm recebido pelo aumento dos produtos nacionais, respondeu que o mercado tem que se autorregular e sem citar o fato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentar as tarifas sobre aço e alumínio brasileiro e argentino, o presidente deu uma declaração genérica. “Você que fabrica outras coisas, você gostaria que o preço do seu produto também tivesse um preço melhor aí fora do Brasil”, disse.
*Com informações da Agência Brasil
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Qualquer exercício intelectual que aponte, como negativo, um repique inflacionário derivado de conquistas de espaço no mercado externo é desonesto! A pressão inflacionária que agora nos acomete, especialmente com a sobrelevação de preços em artigos considerados commodities agrícolas, são fruto de diligente trabalho de expansão das nossas fronteiras comerciais pelos nossos Ministérios e, nessa esteira, vem o estímulo ao aumento da produção (pelo aumento da demanda e pela melhora dos preços), e os empregos. Quem não dispõe de um mínimo de ferramentas intelectuais de análise para fatos econômicos, deveria auto restringir-se a reportar assuntos corriqueiros.