Segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), divulgada nesta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média do rendimento mensal de 1% da população brasileira é de R$27.744. O valor é 33,8 vezes maior do que a renda dos 50% mais pobres da população, que recebem em média R$820 por mês.
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A pesquisa mostra também que a massa de rendimento médio da população (soma de todos os rendimentos recebidos pelos ocupados no período de referência da pesquisa) aumentou de R$ 264,9 bilhões em 2017 para R$ 277,7 bilhões em 2018. Vale ressaltar, contudo, que os 10% da população mais pobre do país detinham apenas 0,8% do total deste montante.
Já os 10% mais ricos do país detinham 43,1% desse valor. Isso porque, mesmo com a crise econômica, o rendimento médio da população mais rica continua aumentando. Segundo o IBGE, essa parcela da população viu seu rendimento médio crescer 8,4% em 2018. Já a população com os menores rendimentos registrou uma variação negativa no rendimento médio nesse mesmo período.
Índice de Gini
O índice de Gini, que calcula a concentração de renda, reitera a desigualdade de renda que afeta o povo brasileiro. Segundo o IBGE, esse índice chegou a 0,545 no Brasil no ano passado. O índice varia de zero a um. Quanto mais próximo de zero, mais igual é a distribuição de renda; quanto mais próximo de um, mais desigual.
No Brasil, esse índice registrou uma pequena queda entre os anos de 2012 e 2015, quando passou de 0,540 para 0,524. Em 2016, contudo, essa curva se inverteu. Neste ano, o marcador voltou a subir para 0,537. Em 2017, foi para 0,549. E agora, em 2018, subiu mais 0,004 pontos, segundo o IBGE.
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