O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira (7) que privatizaria os Correios, se pudesse, e que esse é um objetivo da equipe econômica do governo em 2020, embora considere a tarefa difícil.
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“A gente pretende. Se pudesse privatizar hoje, privatizaria. Mas não posso prejudicar o servidor dos Correios. É isso”, falou pela manhã na entrada do Palácio da Alvorada. As informações são do Uol.
Na conversa, Bolsonaro lembrou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que definiu que as empresas-mães, como o Correios, não podem ser privatizadas sem o aval do Congresso e afirmou que uma possível privatização da empresa mexeria com muitos funcionários.
“Você mexe nessas privatizações com centenas, dezenas de milhares de servidores. É um passivo grande. Você tem que buscar solução para tudo isso. Você não pode jogar os caras para cima. Eles têm que ter as suas garantias. Tem que ter um comprador para aquilo. É devagar. Tem o TCU com lupa em cima de você. Não são fáceis as privatizações”, disse.
Bolsonaro comparou a situação com a de um médico que prescreve um remédio, mas não tem certeza da eficácia do tratamento. Neste momento, disse ter tomado três comprimidos em casa e não saber se será curado.
Questionado se está se sentindo mal, disse ser “rotina” devido às cirurgias após o atentado sofrido em Juiz de Fora (MG) durante a campanha eleitoral. “Quatro cesarianas enormes. Quatro filhos do Adélio”, afirmou comparando suas cirurgias à procedimentos obstétricos.
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