O projeto de lei de capitalização da Eletrobras foi entregue no início da noite desta terça-feira (05) pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo o ministro, a expectativa de arrecadação gira em torno de R$ 16 bilhões, e o governo deve manter 40% das ações da empresa.
> Bolsonaro assina projeto de privatização da Eletrobras
A estratégia é que a Eletrobras aumente seu capital social e que o governo não acompanhe esse movimento, o que fará com que as ações nas mãos do governo diminuam proporcionalmente.
O ministro também comentou sobre o leilão do pré-sal, previsto para amanhã. “As expectativas do leilão são as melhores possíveis. A primeira grande vitória foi a viabilização desse leilão depois de cinco anos, quase seis anos, nós conseguimos viabilizá-lo em dez meses em um trabalho conjunto do Executivo, do Legislativo principalmente e do Tribunal de Contas da União (TCU)”, disse o ministro.
“Nós vamos realizar amanhã, com certeza, o maior leilão da história de petróleo e gás com perspectivas de arrecadação maior do que tudo o que foi arrecadado desde quando começou esse processo de licitações no Brasil”, declarou Albuquerque.
O presidente Jair Bolsonaro postergou por quatro meses o envio da proposta ao Congresso. O clima na Câmara, no entanto, ainda não é favorável à aprovação, como já admitiu o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). No Senado as dificuldades tendem a ser maiores.
Como diz um ditado ” mentira tem perna curta”