A decisão do procurador-geral da República, Augusto Aras, de tirar a subprocuradora Deborah Duprat do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) foi rechaçada por 176 organizações da sociedade civil. Em nota conjunta, essas entidades explicam que Deborah Duprat, que é da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), havia sido eleita para o cargo que agora será ocupado pelo próprio Aras. Por isso, classificam a decisão do PGR como uma “manobra” e “um ato autoritário”.
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“Não é natural extinguir conselhos de participação; não é natural cassar mandatos de conselheiros; não é natural nomear presidentes biônicos para presidência de conselhos; não é natural preterir os eleitos; não é natural cassar o mandato de uma conselheira eleita vice-presidente com mandato vigente – mesmo que tudo isso tente se passar como algo natural ou formalmente com aparência de legalidade. A sociedade civil não aceitará este ato autoritário e irá resistir de todas as formas contra a tirania deste governo”, diz a nota, que é assinada por entidades como a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), a Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), a Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil, a Associação Brasileira de Saúde Mental, a Central de Movimentos Populares e o Centro de Educação Cidadã e Direitos Humanos. Veja as 176 associações que criticaram a decisão de Aras abaixo.
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A nota explica que o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), órgão que tem por finalidade a promoção e a defesa dos direitos humanos, tem como prática garantida em seu regimento a eleição dos próprios presidentes, vice-presidentes e conselheiros. “Desta forma, o plenário elegeu Deborah Duprat como vice-presidente do CNDH, a qual assumiria a presidência em 2020, e não a PGR”, informam as entidades da sociedade civil.
Nessa segunda-feira (2), contudo, Augusto Aras enviou um ofício ao conselho do CNDH informando que ele, e não Deborah Duprat, será o representante do Ministério Público Federal no órgão. Na ausência de Aras, Ailton Benedito, secretário de Direitos Humanos da PGR, assumirá a posição.
PublicidadeA decisão de Aras também repercutiu de forma negativa entre deputados da oposição. “Prestamos pessoalmente nossa solidariedade à subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat, por ter sido arbitrariamente retirada de seu cargo do Conselho Nacional de Direitos Humanos pelo apadrinhado de Bolsonaro, Augusto Aras! Nosso repúdio a mais essa atitude autoritária!”, disse, por exemplo, Fernanda Melchionna (Psol-RS).
Já os deputados da base do governo comemoraram a decisão de Aras, dizendo que Deborah Duprah de ser alinhada com a esquerda. Até o segundo filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), comemorou. “Sem mais”, disse ele no Twitter. “Dia histórico! PGR Dr. Augusto Aras destituiu Deborah Duprat do Conselho Nacional de Direitos Humanos. Essa mulher envergonhou o Ministério Público Federal! Usou o cargo em favor de sua louca ideologia esquerdopata, e para perseguir adversários”, acrescentou Marcos Feliciano (PSC-SP). “Golaço do PGR!”, concluiu Carla Zambelli (PSL-SP).
Veja a íntegra da nota das 176 entidades da sociedade civil:
“Nota da sociedade civil sobre mudanças no CNDH
As organizações abaixo assinadas manifestam publicamente seu rechaço à manobra realizada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para tomar a frente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) – órgão que tem por finalidade a promoção e a defesa dos direitos humanos.
Aras retirou a titularidade no órgão, como representante da PGR, da subprocuradora Deborah Duprat, da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC). Nesta segunda (2/12), o PGR enviou um ofício ao presidente do Conselho, Leonardo Pinho, informando que a partir de agora ele próprio será o representante do MPF junto ao Conselho e, em sua ausência, Ailton Benedito, secretário de Direitos Humanos da referida procuradoria.
Segundo a lei que criou o conselho e seu regimento interno, o plenário do CNDH elege o presidente e o vice-presidente, um representado a sociedade civil e outro o Estado, para mandato de dois anos, sendo que na metade do mesmo há alternância entre presidente e vice-presidente. Na eleição de presidente e vice-presidente ocorre a eleição do conselheiro e conselheira e não da entidade a qual ele ou ela representam. Desta forma, o plenário elegeu Deborah Duprat como vice-presidente do CNDH, a qual assumiria a presidência em 2020, e não a PGR.
Não é natural extinguir conselhos de participação; não é natural cassar mandatos de conselheiros; não é natural nomear presidentes biônicos para presidência de conselhos; não é natural preterir os eleitos; não é natural cassar o mandato de uma conselheira eleita vice-presidente com mandato vigente – mesmo que tudo isso tente se passar como algo natural ou formalmente com aparência de legalidade.
A sociedade civil não aceitará este ato autoritário e irá resistir de todas as formas contra a tirania deste governo.
- ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos
- ABL – Articulação Brasileira de Lésbicas
- Abong
- Ação Educativa
- Ação Social Arquidiocesana – ASA
- Amarc Brasil
- AMNB
- ANDI – comunicação e direitos
- ANTRA — Associação Nacional de Travestis Transexuais
- ARCA – Articulação das Carreiras Públicas pelo Desenvolvimento Sustentável
- ART GAY – Articulação Brasileira de Gays
- Articulação Brasileira de Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – (ArtJovem LGBT)
- Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB
- Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil
- Artigo 19
- ASSEBEPI
- Associação Brasileira de Saúde Mental
- Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia – AATR
- Associação de Microcrédito Popular e Solidário (ACREDISOL), RS
- Associação Inclui Mais
- Associação Lésbica Feminista de Brasília – Coturno de Vênus
- Associação Paraibana de Imprensa
- Associação Viva a Diversidade LGBT Diadema
- Associação Xaraiés
- CAMTRA
- CAPINA
- CDDH Dom Tomás Balduíno de Marapé ES
- CENARAB
- Central de Movimentos Populares
- Centro Burnier Fé e Justiça, CBFJ
- Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária – CEAPAC
- Centro de Assessoria Multiprofissional (CAMP)
- Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan – CEDECA/BA
- Centro de Defesa de Direitos Heróis do Jenipapo, PI
- Centro de Defesa de Direitos Humanos Nenzinha Machado, PI
- Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis, RJ
- Centro de Direitos Humano de Londrina, PR
- Centro de Direitos Humanos Dom Máximo Biennès – CDHDMB
- Centro de Direitos Humanos Dom Pedro Casaldáliga
- Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDHMP), RN
- Centro de Direitos Humanos Henrique Trindade – CDHHT
- Centro de Educação Cidadã e Direitos Humanos
- Centro de Educação e Assessoria Popular (CEDAP)
- Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará – CEDENPA
- Centro de Estudos, Pesquisa e Ação Cultural (CENARTE). RN
- Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos de Caxias do Sul (CEPDH), RS
- Centro Dom José Brandão de Castro (CDJBC)
- Centro dos Direitos Humanos de Joinville, SC
- Centro Pastoral para Migrantes – CPM MT
- Centro Popular do Audiovisual – CPA
- Centro Santo Dias de Direitos Humanos
- CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço
- CFEMEA
- Cimi Norte II
- Coletivo de Entidades Negras – CEN
- Coletivo de Mulheres do Xingu
- Coletivo de Mulheres Jornalistas do DF
- Coletivo de Mulheres Negras Ayomidê Yalodê
- Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas- CANDACES
- Coletivo Proteja Amazônia
- Comissão de Direito Ambiental da OAB/CE
- Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo, RS
- Comissão de Direitos Humanos, Seccional Maranhão
- Comissão Justiça e Paz do Xingu
- Comissão Pastoral da Terra – CPT – MT
- Comissão Pastoral da Terra – CPT
- Comissão Pró-Índio de São Paulo
- Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos, PI
- Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino
- CONIC -Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil
- Conselho Estadual de Proteção aos Direitos Humanos da Bahia
- Conselho Indigenista Missionário – CIMI-MT
- Conselho regional de fisioterapia e terapia ocupacional 3
- CONTEE
- Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE)
- Criola
- Diretoria de Direitos Humanos da UNE
- EACT Brasil – Fórum Ecumênico ACT Brasil
- EQUIP Escola de Formação dos Palmares
- FAOR
- Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – FASE
- FLD – Fundação Luterana de Diaconia
- FMM Seção Lages
- FNDC
- FOPIR
- Fórum de Mulheres do DF e Entorno
- Fórum Direitos Humanos e da Terra – FDHT- Mato Grosso
- Fórum em Defesa de Altamira
- Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento – FORMAD
- FÓRUM MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DE CAMPINAS
- Fórum Teles Pires – FTP
- Frente Estadual Antimanicomial de São Paulo
- Frente Nacional em defesa do Suas
- Geledes Instituto da Mulher Negra
- Grito dos Excluídos/as Continental
- Grupo de Apoio e Prevenção à Aids da Bahia – GAPA-BAHIA
- Grupo de Defesa da Amazônia – GDA
- Grupo Somos Todas Marias – Fortaleza-CE
- Grupo Tortura Nunca Mais – BAHIA – GTNM-BA
- IBASE
- IDEAS – Assessoria Popular
- IDENTIDADE – Grupo de Luta Pela Diversidade Sexual – Campinas
- Inesc
- Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas – INNPD
- Instituto Akani, RS
- Instituto Brasil Central IBRACE
- Instituto Caracol – IC
- Instituto Dakini
- Instituto de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (IDhESCA), RS
- Instituto IDhES
- Instituto Paulo Freire
- Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul – PACS
- Instituto Samara Sena, PI
- Instituto Socioambiental
- Instituto Universidade Popular – UNIPOP
- INTERJUS – Instituto Territórios e Justiça
- Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
- Iser Assessoria
- Jovens para os Diretos Humanos Internacional, PI
- Justiça Global
- KOINONIA – Presença Ecumênica e Serviço
- Laboratório de Antropologias da T/terra
- LaiLai Apejo
- LBL – Liga Brasileira de Lésbicas
- MCCE
- MMM-SC
- Movimento Baía Viva – RJ
- Movimento de Atingidos por Barragens (MAB)
- Movimento de Organização Comunitária – MOC
- Movimento do Espírito Lilás (MEL)
- Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
- Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)
- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
- Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH Brasil
- Movimento Negro de Altamira
- Movimento Negro Unificado – MNU
- Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM)
- Movimento Tapajós Vivo
- Movimento Xingu Vivo para Sempre
- Nuances, Grupo pela livre expressão sexual, RS
- Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Movimentos Sociais (NEMOS) da PUCSP
- Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos – NERU
- Núcleo de Solidariedade Técnica – Soltec/UFRJ
- Observatório Nacional de justiça socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA)
- ODARA
- Organização de Direitos Humanos Projeto Legal, RJ
- PartidA
- Pastoral Carcerária da Paraíba
- Pastoral Carcerária Nacional
- Pastoral Indigenista da Prelazia do Xingu
- Plataforma Dhesca Brasil
- Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político
- PomerBr – Articulação do Povo pomerano do Brasil
- PomerPampa – Associação dos pomeranos da Pampa
- Povo indígena Akroá Gamella – Território Taquaritiua / MA
- Processo de Articulação e Diálogo (PAD)
- Projeto Saúde e Alegria – PSA
- Rede Acreana de Mulheres e Homens
- Rede Afro LGBT
- Rede de Agroecologia da UFRJ
- Rede Democracia & Participação
- Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
- Rede GTA
- Rede Jubileu Sul Brasil
- Rede Sapatà – Rede nacional da promoção e controle social da saúde LBT negra
- RENAP – Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares
- Renato Roseno – advogado, militante de direitos humanos e deputado estadual (PSOL-CE)
- REPAM Brasil
- Sã consciência
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF
- Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH)
- Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SDDH
- SOS Corpo
- Terra de Direitos
- Ulepicc-Brasil
- UNISOL Brasil”
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Não é difícil entender, basta ter paciência para acompanhar… Adão e ‘Evo’ não pode, diz novo presidente da bancada evangélica, Anna Virginia Balloussier, Folha/Uol, 17 de abril de 2017… Novo líder da frente evangélica na Câmara já foi condenado pela Justiça. Eleito nesta quarta-feira, Silas Câmara, da Assembleia de Deus, é ligado a grupo de mídia evangélica no Norte do país; ele responde por ao menos cinco crimes diferentes, Natália Portinari, O Globo, 27 de março de 2019… Bancada evangélica racha após manobra para mudar estatuto e reeleger atual presidente. Aliados de Silas Câmara fizeram reunião com só 6 deputados e escancararam disputa de grupo apoiador de Bolsonaro, Angela Boldrini, Folha/Uol, 30 de novembro de 2019
Quem quer que já tenha lido “A paixão de conhecer o mundo”, de Madalena Freire, sabe quão boçais eles são… Triste país!
“Manifesto à nação. O Brasil para os brasileiros”, Frente Parlamentar Evangélica, Câmara dos Deputados, Brasília, 24 de outubro de 2018 (A parte relativa à Educação começa na p. 52, o trecho citado a seguir está na p. 55… “A ideologia de gênero é a mais nova invenção do pensamento totalitário, que imediatamente foi adotada pelas autoridades dos Governos do PT, e demais frações de esquerda autoritária. Ela desvia a escola das suas atribuições normais e investe na subversão de todos os valores e princípios da civilização. Ela consciente e deliberadamente usa o respeito inalienável da pessoa humana individual em suas tendências sexuais, direito garantido pela Constituição, em instrumento de destruição de todos os direitos e todo o respeito às crianças e adolescentes, assim como a destituição das famílias na educação da intimidade humana, direito inquestionável e universal./ “O ataque às crianças, adolescentes e suas famílias tem por objetivo destruir os alicerces da Civilização como condição prévia para a criação das condições objetivas de instituir uma ditadura totalitária, escravizando as consciências pela força do Estado. A sociedade civil fica refém do Estado. Com isso, introduziram nas escolas todo tipo de pornografia, licenciosidade, perversão etc. Será necessária uma campanha ininterrupta de combate à sexualização e erotização das crianças e adolescentes em todo o Brasil, utilizando-se todos os meios possíveis, e punindo severamente todos que atentarem contra a inocência infantil.” … Triste país, no qual milhões de professoras e professores, profissionais da educação são afrontados dessa maneira, com ideias e linguagem toscas! Triste país que a cada dia não sabe o que vai ler… qual foi a última de ministros… presidente…! Um país governado pelo ódio mais rasteiro e boçal!
O artigo de Contardo Calligaris, hoje, na Folha, traz questão central para pensarmos o que queremos para o Brasil… ‘Terrivelmente’ cristãos. Há governantes que gostam de impor seu poder pelo medo, Contardo Calligaris, Folha/Uol, 05 de dezembro de 2019… Foi o pânico moral, fomentado por uma invenção da Igreja Católica, a “ideologia de gênero”, foi o pânico moral usado por igrejas evangélicas, um dos principais motores da eleição e da sustentação de Bolsonaro… Triste país… Marielle, ausente… Os mortos em Paraísópolis, ausentes… Não tem mais, acabou, nunca mais… Essa é a perspectiva que queremos para o Brasil?
Deborah Duprah… Quem acompanha questões de direitos humanos, tentativas de aprovação de projetos “copia e cola” Escola Sem Partido, afirmação da cidadania de LGBTs etc etc… sabe que foram precisos, cirúrgicos… Desde o início era evidente que não eram cômicos, embora ignorantes… Quem acompanhou ao menos um pouco do trabalho dessa funcionária pública que honra a democracia, a República… sabe o que representa essa ação nefasta… O que eles querem desmontar é algo que gerações de pessoas, de profissionais sérios, de instituições nacionais e internacionais estão construindo há décadas… Para saber o que estão tentando desmontar basta ler: “Impróprio para menores”? Adolescentes e diversidade sexual e de gênero nas políticas públicas brasileiras contemporâneas, Vanessa Jorge Leite, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, do Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, 2014. Orientador: Sérgio Luis Carrara… Eles não são cômicos… Foram precisos… Para usar a linguagem deles… foi tiro certeiro…