Está no ar a plataforma de votação online do Prêmio Congresso em Foco 2018. Serão premiados os congressistas mais bem avaliados pela população, que poderá indicá-los até 31 de julho; por um júri especializado; e pelos jornalistas que cobrem as atividades do Congresso Nacional.
Como de hábito, só podem ser premiados os parlamentares que não respondem a ações penais ou a inquéritos criminais. Agora em sua 11ª edição, o prêmio tem a pretensão de ser mais do que um meio de “reconhecer o trabalho dos deputados federais e senadores que se destacam positivamente no exercício do mandato”, primeiro objetivo citado no regulamento. Em última instância, ele investe contra mitos alimentados em diferentes campos ideológicos – “todo político é bandido”, “melhor seria fechar o Congresso” etc. – que negam os ganhos que o Parlamento, a política e a própria democracia podem trazer à sociedade.
Os nomes dos parlamentares premiados serão anunciados em evento que será realizado em Brasília no dia 13 de agosto. Como de costume, haverá divulgação parcial da votação do público, que, uma vez mais, será monitorada pela Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF).
Sugerimos que, antes de votar, você pesquise o que fazem e fizeram os congressistas. Sugestões de aprimoramentos ou eventuais anormalidades durante o processo de votação devem ser encaminhadas para tecnologia@congressoemfoco.com.br
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Você exclui a bancada da bala, do aborto, do agronegócio, dos planos de saúde, da pena de morte, dos entreguistas, da propina…daí sobra pouca coisa
Neste ano a famosa premiação se colocou diante de um dilema, mas, infelizmente, não teve coragem de adotar uma escolha difícil, mas moralmente necessária.
Para além da exclusão de certos parlamentares por critérios objetivos (envolvidos em inquéritos e processos), o que é certo, tínhamos uma situação medonha que a organização preferiu ignorar, como se não fosse obviamente violentadora da ética: parlamentares abertamente defendendo um presidiário para a presidência, algo de uma vileza sem precedentes em nossa história política. Este é um juízo subjetivo, mas dos mais óbvios: como alguém que defende um delinquente para ocupar o cargo máximo do país pode concorrer a um prêmio de ética? Que o público tenha bom senso, assim como o júri, e nem cogite votar nos petralhas, sob pena de cair no ridículo.