Pesquisa feita pelo Congresso em Foco com 27 líderes do Senado mostrou que apenas 25,9% deles consideram grandes as chances de aprovação do nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador brasileiro nos Estados Unidos.
A pergunta foi apresentada a eles com uma escala de 1 a 5, na qual um representava nenhuma chance e cinco, a maior chance possível. Somente uma das lideranças ouvidas (3,7% do total da amostra) atribuiu nota máxima (5) às possibilidades de aprovação e seis deram nota 4. Em contrapartida, 11 líderes (40,7%) deram notas 1 e 2.
Números completos no gráfico a seguir.
Chances de aprovação do nome de Eduardo Bolsonaro para embaixador nos EUA, segundo 27 líderes do Senado
Publicidade
Todas essas informações são do Painel do Poder, pesquisa com as principais lideranças do Congresso Nacional realizada a cada três meses pelo Congresso em Foco, em parceria com a agência de comunicação integrada In Press Oficina. Juntamente com diversos outros dados relativos a temas legislativos e a percepções sobre o cenário político e econômico, elas foram encaminhadas anteriormente para assinantes do serviço. Se quiser receber o relatório completo ou se informar sobre a próxima onda de pesquisa, prevista para dezembro, escreva para paineldopoder@congressoemfoco.com.br.
Em contrapartida, na mesma escala de um a cinco, 11 senadores deram as duas notas mais baixas (1 e 2), sinalizando claras dificuldades para ser acolhida a indicação do filho do presidente para o cargo – até este momento anunciada, mas não formalizada ao Senado, nem retirada, apesar de fortes especulações de que isso ocorrerá em breve.
O levantamento deixa claro que o alinhamento do governo brasileiro perante os EUA é uma questão que divide as duas casas. No Senado, 51,8% dos parlamentares concordam total ou parcialmente com a posição do governo Bolsonaro nessa área, com 44,4% discordando total ou parcialmente. Na Câmara dos Deputados, dá-se o inverso: 50% discordam e 45,4% concordam. Em ambos os casos, como se vê, forma-se uma maioria por estreita margem, contra ou a favor da proximidade que o governo Jair Bolsonaro busca em relação à administração Trump.
Seguem os números.
Grau de alinhamento do governo brasileiro aos Estados Unidos, segundo 27 líderes do Senado
Visão dos deputados sobre o alinhamento do governo brasileiro aos Estados Unidos, segundo 44 líderes da Câmara
Metodologia
Baseado em metodologia científica, o Painel do Poder é uma ferramenta exclusiva, e pioneira no Brasil para estudos legislativos, que usa a técnica de pesquisa por painel. Ela contempla investigações tanto quantitativas como qualitativas, tomando por base uma amostra de líderes de aproximadamente cem parlamentares.
São líderes de partido, líderes temáticos (pessoas que formam opinião em temas-chave), integrantes das mesas diretoras da Câmara e do Senado e presidentes das comissões mais importantes das duas casas. Desta vez, foram ouvidas 79 lideranças, mas oito entrevistas foram inteiramente descartadas para que a amostra considerada ficasse mais próxima da correlação real de forças do Congresso em termos de região, atitude em relação ao governo e expressão partidária. O levantamento de campo foi feito entre os dias 16 e 27 setembro.
Dos 71 líderes considerados, 38% pertencem ao Senado e 62% à Câmara. Pertencem a partidos de oposição (PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB e Rede) 25,4% dos líderes. Outros 9,9% são de partidos com posição indefinida ou independente em relação ao governo Bolsonaro (PSDB, Cidadania, Pros e PV). Todos os demais partidos foram considerados como parte da base governista, ainda que vários deles – e muitos dos seus líderes – não se apresentem assim, porque todas essas legendas têm votado com o governo na maioria das votações importantes do Congresso. O gráfico a seguir traz a região dos líderes entrevistados.
Região dos 71 líderes do Congresso
Ferramenta de grande potencial estratégico para quem deseja desenhar cenários políticos e econômicos de curto, médio e longo prazo, o Painel do Poder, em março deste ano, antecipou com grande antecedência o que terminou ocorrendo com a reforma da Previdência: grandes chances de aprovação, ressalvados os pontos que afinal foram retirados do texto enviado pelo Palácio do Planalto.
Quem contrata o serviço pode receber o relatório completo dos resultados, inclusive por meio de apresentação presencial, e até mesmo incluir perguntas exclusivas no questionário. Saiba mais escrevendo para paineldopoder@congressoemfoco.com.br.
Ele não tem competência nem idoneidade moral para o cargo.
SE É PRA COLOCAR UM IMBECIL QUE SÓ SABE FRITAR HAMBÚRGUER, ENTÃO COLOCA EU LÁ QUE SEI FAZER BEM MAIS QUE ISSO. É UMA INCOMPETÊNCIA SEM TAMANHO. RIDÍCULO.