Dia desses, lendo um jornal lá de Moçambique, deparei-me com uma interessante matéria: “Cada novo milionário custou pouco mais de 2.000 pobres”. Curioso, decidi lê-la.
O texto, em resumo, trazia uma interessante manifestação do economista Nuno Castelo-Branco: “A forma particular como o processo de reorganização e expansão do capitalismo acontece em Moçambique é determinada pelo foco do processo político e econômico nas duas últimas décadas, que consiste em formar uma classe de capitalistas. Revistas especializadas, como a Forbes, mostram que Moçambique é um dos países africanos com uma taxa mais rápida de crescimento do grupo de milionários. Entre 2002 e 2014, o número de milionários moçambicanos duplicou, aumentando em um milhar, e o número de pobres aumentou em cerca de 2,1 milhões. Isto é, cada novo milionário custou pouco mais de 2.000 pobres”.
Fiquei curioso. Qual seria, neste sinistro contexto, a realidade brasileira? Comecei pelo número de milionários: eles eram 162 mil em 2015, e, a despeito da crise econômica que se abateu sobre nosso país, passaram a ser 172 mil em 2016, conforme dados coletados pelo banco Crédit Suisse. Enquanto isso, o número de famílias em situação de pobreza extrema voltou a crescer: elas eram 8% em 2014, e passaram a ser 9,2% em 2015.
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E o mundo? A quantas andaria o planeta? Alemanha, um passo à frente: “Julgando pela taxa de desigualdade, a Alemanha já pode se comparar com os países do chamado Terceiro Mundo. Por um lado, existem várias famílias com a renda de 30 bilhões de Euros, sendo que sua fortuna continua crescendo. Por outro, 20% da população não têm quase nada, enquanto 7% tem mais dívidas do que renda” (jornal Sputnik).
Encontrei dados praticamente similares relativos ao restante da União Europeia e aos EUA, todos demonstrando um quadro absolutamente preocupante. Coroei minha pequena pesquisa com uma constatação da Oxfam no sentido de que os níveis de desigualdade alcançaram um ponto tal que apenas oito bilionários possuem a mesma riqueza da metade mais pobre de toda a população do planeta.
Fiquei a recordar uma célebre frase de Max Nunes, que, malgrado relativa ao Brasil, aplica-se já a todo o planeta: “O Brasil precisa explorar com urgência a sua riqueza – porque a pobreza não aguenta mais ser explorada”.
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Quantas pessoas passaram fome, para custear o salário do excelentíssimo desembargador com os escorchantes impostos do Brasil?
Essa visão pra lá ridícula, de que a economia se trata de uma equação de soma zero, onde necessária alguém tem de perder para o outro ganhar, é a explicação mor do que porque o Brasil é uma latrina, um verdadeiro paísinho de quinta categoria, onde o Estado é máximo ao regular e tributar e quase inexistente na hora de prover…
Felizmente essa doença que é à esquerda, vem paulatinamente sendo combatida, com a verdade, fatos e dados.
Quem escreveu isto é um renomado imbecil ?
Se não houvessem ricos também não haveriam pobres ?
Quem ficou rico é porque enfiou a mão no bolso dos outros cidadãos e formou sua riqueza pilhando os outros ? Pura imbecilidade.
Vamos pegar o 2o. cara mais rico do planeta . O Bill Gates dono da Microsoft.
Quando era garoto , junto com outros colegas , formou na garagem de um amigo uma firma de computadores .
O computador tem tela , teclado , gabinete e um monte de detalhes que motivam o provavel comprador . Mas nestes detalhes tem o sistema operacional , que o Bill Gates era responsável . Desde então proliferaram muitas marcas de computadores , bem diferentes uns dos outros , mas todos com o sistema operacional do Bill Gates , que vendeu bem caro sua mercadoria mas haviam consumidores dispostos a pagar o preço . Quantos pobres o Bill Gates esfolou para ficar bilionário ? Nenhum.
O que este artigo prega é o ódio gratuito e sem razão aos ricos , taxando como responsaveis pela existencia dos pobres , o que é uma burrice , pois a existencia de ricos não implica forçosamente que mais gente vai ficar pobre , muito pelo contrario , pois no caso do Bill Gates e Microsoft , uma firma enorme foi feita com dezenas de milhares de empregos aonde antes não havia nenhum .
Artiguinho maroto , que muitas pessoas lêem e engolem este embuste como verdade , pois não existe lugar aonde se mente mais que na imprensa brasileira .