Aconteceu lá na Ucrânia: um voo da companhia DonbassAero, previsto para ir de Simferopol a Kiev, foi cancelado. Sobre o motivo, assim disse um membro do Parlamento: “o voo não decolou porque todos os membros da tripulação, do primeiro ao último, estavam, como se diz popularmente, bêbados como um gambá”.
Um outro caso famoso de “bebedeira a bordo”: no Reino Unido, 400 passageiros aguardavam, a bordo de um Boeing 747, o conhecido “Jumbo”, a decolagem rumo a Washington (EUA) quando descobriram que o comandante estava completamente bêbado.
Pelo mesmo motivo um outro piloto, da Royal Brunei Airlines, foi condenado a passar seis meses atrás das grades, após pilotar um Boeing 767 de Londres a Brunei sob os efeitos de um porre fenomenal. Igualmente preso foi um comandante de Boeing 777, que planejava fazer um voo entre São Francisco e Londres “pra lá de Bagdá”!
Mas talvez o pior caso venha da Rússia. Passageiros desconfiaram, pela voz pastosa, que o piloto do avião que os conduziria de Moscou a Nova York estava bêbado. Iniciaram um motim a bordo. E eis que um funcionário da empresa, após constatar o estado do comandante, reconheceu a influência do álcool mas disse não haver perigo, pois “o avião podia voar praticamente sozinho”. Desnecessário dizer que houve turbulência a bordo depois disso…
Há também aqueles que simplesmente dormem no comando. O caso mais emblemático vem da Índia: por conta de uma gostosa soneca da tripulação, um avião de passageiros acabou indo parar em outra cidade – e veja que eles só acordaram por conta de um alarme disparado pelos controladores de voo.
Quem também errou de destino foi a tripulação de um Airbus norte-americano. Os pilotos começaram a discutir animadamente sobre a situação da empresa, e quando se deram conta já haviam passado 241 km do destino.
Falando em discussões animadas, uma delas acabou em grossa pancadaria nos céus da Índia. Dois pilotos começaram a trocar socos e tabefes diante de apavorados 120 passageiros que só queriam ir em paz de Dubai para Nova Delhi.
Já um outro piloto, este da Tunísia, ao constatar que seu avião ficou sem combustível em pleno ar, sobre a Itália, ao invés de realizar os procedimentos de emergência ficou simplesmente orando, em atitude contemplativa diante do acidente que viria a vitimar 16 de seus passageiros.
Menos elevado espiritualmente foi um piloto de helicóptero norte-americano que levava a bordo uma atriz de filmes pornográficos. Enquanto pilotava ele decidiu reproduzir com a dita cuja, nos céus da Califórnia (EUA), algumas cenas bastante picantes dos filmes que ela fazia, e acabou suspenso por conta disso.
Outra cena cinematográfica vem dos céus do Egito: os apavorados passageiros encontraram um jacaré passando entre as fileiras de assentos. Não se sabe ainda se o réptil apenas procurava um lugar para sentar ou se estava em busca de um lanchinho a bordo.
De toda sorte, este jacaré não teve a esperteza de um porco norte-americano, que acomodou-se na Primeira Classe de um Boeing 757 que ia da Filadélfia para Seattle – lá os lanchinhos são sem dúvida mais apetitosos. O suíno deve ter se fartado de tanto comer!
Diante destes episódios, felizmente uma exceção, fico a pensar nas sábias palavras de Otto Lilienthal, um dos pioneiros da aviação: “inventar um avião não é nada. Construir um é alguma coisa. Voar é tudo”.
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