Jornalistas dos mais diferentes veículos e das mais diversas áreas de atuação e origens se juntaram virtualmente para a leitura de um manifesto em defesa das ações da Justiça eleitoral contra as fake news e em apoio à chapa Lula e Geraldo Alckmin. “A liberdade de expressão não é uma carta branca para espalhar mentiras. Não dá a ninguém o direito de ser preconceituoso, racista, machista, homofóbico, transfóbico, ou de destilar ódio contra a região Nordeste. As fábricas de informações falsas fraudam o processo eleitoral e se tornaram uma ameaça à democracia”, diz trecho do texto lido (veja o vídeo abaixo).
O manifesto admite que a interferência do Poder Judiciário sobre o trabalho da imprensa é um risco, mas adverte que há uma enorme diferença entre o jornalismo e a divulgação deliberada de mentiras. Cobra também maior empenho das plataformas digitais no combate às fake news para que o país possa ter eleições cada vez mais limpas, livres e seguras.
O vídeo faz parte da mobilização iniciada no último dia 24 com a publicação de um manifesto em defesa da democracia e da candidatura de Lula e Alckmin. Até as 16h30 desta sexta-feira (28), mais de 8 mil pessoas já haviam assinado o documento, além dos mais de 700 signatários iniciais. Leia o texto na íntegra e o assine caso concorde com ele.
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Leia a íntegra do manifesto lido pelos jornalistas acima:
“Nós, jornalistas brasileiros, somos contra as fake news.
A liberdade de expressão não é uma carta branca para espalhar mentiras.
Não dá a ninguém o direito de ser preconceituoso, racista, machista, homofóbico, transfóbico, ou de destilar ódio contra a região Nordeste.
As fábricas de informações falsas fraudam o processo eleitoral e se tornaram uma ameaça à democracia.
Por isso, apoiamos o esforço do TSE para coibir a interferência criminosa das fake news nas eleições.
A interferência do Poder Judiciário sobre o trabalho da imprensa é um risco. Mas sabemos que há uma enorme diferença entre o jornalismo e a divulgação deliberada de mentiras.
Cobramos das grandes plataformas digitais maior empenho no combate às fake news para termos eleições limpas, livres e seguras.
Independentemente de quem vencer a eleição, seguiremos vigilantes, fazendo jornalismo e denunciando todo e qualquer problema.
Mas, às vésperas do segundo turno, não podemos nos omitir. É preciso derrotar Bolsonaro nas urnas.
O jornalismo é um dos pilares da democracia. E, para que ainda haja uma democracia, defendemos o voto em Lula e Alckmin.”
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