Na última segunda-feira, 10 de fevereiro, retirei a minha pré-candidatura ao governo de Minas, apoiada por dezenas de lideranças políticas municipais e parlamentares, em favor do ex-prefeito de BH e ex-ministro Pimenta da Veiga. Aqui vai um breve resumo do meu pronunciamento na ocasião:
“Daqui a oito meses elegeremos o novo presidente da República e o novo governador de Minas. Serão escolhas definidoras do futuro que imaginamos para as novas gerações brasileiras. É preciso avançar. E Minas estará no centro dos acontecimentos em 2014.
A política é a grande ferramenta de mudança da realidade. A política é a arte de tornar possível o necessário, é o campo onde podemos realizar e praticar sonhos, projetos, valores, ideais, objetivos coletivos.
A política para mim sempre teve sentido coletivo e embasamento ideológico e ético. Desde os tempos do combate à ditadura, minhas convicções não se alteraram. O amadurecimento natural das ideias e da postura pessoal não apagou o espírito essencial de enxergar na política a possibilidade de revolucionar o mundo e a vida a partir de um conjunto de ideias e princípios. A política não é campo para vaidades pessoais ou ambições pessoais.
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Enxergo a política e a administração pública, minhas duas vocações, faces diferentes da mesma moeda.
Em 2014, temos como tarefa central mudar o Brasil. Com Aécio, o maior e mais completo líder político de minha geração, poderemos levar Minas ao coração das decisões nacionais. Isto é bom para Minas, mas melhor ainda para o país. Tendo à frente Aécio poderemos desencadear um ousado programa de reformas que responda aos desafios do Brasil neste inicio de século 21. Temos que construir uma grande vitória em Minas para levar Aécio à Presidência da República. E para isto temos que estar unidos.
Mas temos uma segunda tarefa em 2014: reivindicar junto à sociedade mineira a renovação do mandato de confiança para que, a partir de 2015, Minas continue no rumo certo.
Há momentos de avançar, e há momentos em que é preciso saber recuar. Política não é uma travessia solitária, é esforço de time, é obra de muitos. Retiro o meu nome do processo como pré-candidato a governador, para apoiar com todas as minhas energias Pimenta da Veiga.
Conheço Pimenta da Veiga desde 1986. Não existem diferenças de fundo, de visão de mundo, de concepção política, de olhar sobre o futuro, sobre Minas e o Brasil, entre Pimenta da Veiga e eu. Há uma grande identidade política e ideológica entre nós dois e esse é o fundamento sólido de nossa unidade. As diferenças geracionais, de estilo pessoal e de trajetória recente são pequenas e secundárias, em face dos desafios que juntos enfrentaremos a partir de agora.
Peço a cada companheiro que era entusiasta da minha pré-candidatura que faça por Pimenta da Veiga o que faria por mim. Vamos à luta. Unidos, venceremos. Vencendo, continuaremos a transformar Minas e o Brasil, com ousadia e coragem”.
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