O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União (Sindjus-DF), anunciou que aderiu às manifestações do dia 18 de janeiro para pressionar o governo por reajustes para o funcionalismo. O movimento é uma reação ao fato de o governo, no Orçamento, ter concedido reajuste somente às carreiras policiais.
A adesão do Sindjus vai na linha de um efeito dominó, como explicamos mais cedo: Cada situação na qual o governo cede a uma categoria anima outras categorias a também aumentarem a sua pressão e suas reivindicações.
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“Uma carreira forte é uma carreira valorizada”, afirma o coordenador-geral do Sindjus-DF, Costa Neto. O Sindjus junta-se, assim, ao Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), ao Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), ao Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) e a outros para dois atos marcados para o dia 18: um primeiro, às 10h, em frente ao Banco Central, e um segundo, às 14h, na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Ministério da Economia. A possibilidade de uma greve do funcionalismo não está descartada.
“Nossa luta é por dignidade, respeito e isonomia. É inadmissível e extremamente condenável a política de congelamento salarial que vem sendo imposta pelo governo aos servidores, ainda mais diante de uma inflação galopante que corrói salários e direitos e destrói o poder aquisitivo de todos. Inúmeras carreiras do serviço público acumulam defasagens altíssimas e estão há vários anos sem qualquer tipo de reposição salarial. No Poder Judiciário e MPU, a defasagem acumulada já supera a casa dos 50%. Todos nós estamos reféns da inflação e merecemos atualização salarial. O governo há muitos anos vem atentando contra o serviço público e apostando na nossa fragmentação, por isso é tão importante defender a unidade. Juntos, somos mais fortes”, defendeu Costa Neto.
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