A definição do prefeito da capital paulista ficará para o segundo turno. Com 99,52% das urnas apuradas, os candidatos Ricardo Nunes (MDB), com 29,49%, e Guilherme Boulos (Psol), com 29,06% de votos, estão matematicamente garantidos na segunda etapa da disputa pela prefeitura de São Paulo.
Pablo Marçal (PRTB), que vinha aparecendo nas pesquisas de opinião em situação de empate técnico com algum dos líderes, ficou em terceiro lugar. Teve 28,14% dos votos.
Veja abaixo a pontuação de cada candidato de São Paulo:
- Ricardo Nunes (MDB): 29,49%
- Guilherme Boulos (Psol): 29,06%
- Pablo Marçal (PRTB): 28,14%
- Tabata Amaral (PSB): 9,92%
- José Luiz Datena (PSDB): 1,84%
- Marina Helena (Novo): 1,38%
- Ricardo Senese (UP): 0,09%
- Altino Prazeres (PSTU): 0,05%
- João Pimenta (PCO): 0,02%
- Bebeto Haddad (DC): 0,01%
- brancos: 3,56%
- nulos: 6,23%
Guilherme Boulos, 42 anos, atua em movimentos sociais há 20 anos. Foi o nome mais votado para deputado federal em São Paulo nas eleições de 2022. Formado em filosofia e mestre em psiquiatria, iniciou sua trajetória política ainda jovem, atuando em movimentos estudantis. Posteriormente, ingressou na luta por defesa à moradia e direitos sociais, tornando-se conhecido como liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), em São Paulo.
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Boulos é filiado ao Psol desde 2018, quando se candidatou à presidência. Também pelo partido concorreu à prefeitura de São Paulo em 2020, quando perdeu a disputa no segundo turno para Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição. Na reta final das eleições, Boulos e sua vice na chapa, a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT), intensificaram as campanhas nas ruas. A chapa também recebeu apoio de personalidades e artistas como Caetano Veloso.
Ricardo Nunes, 56 anos, era vice do prefeito Bruno Covas. Assumiu a prefeitura de São Paulo em 2021 após a morte do prefeito por conta de um câncer. Empresário e morador da Zona Sul da cidade, Nunes se filiou ao MDB aos 18 anos. Aos 21 anos, disputou pela primeira vez as eleições para vereador da cidade. Não foi eleito. Vinte anos depois, em 2012, foi eleito a vereador e reeleito em 2016.
Adotando um perfil conservador durante seus mandatos, Nunes tentou barrar menções a termos de gênero do Plano Municipal de Educação, alegando que sexualidade não deveria ser debatida nas escolas. O candidato vai ao segundo turno com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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