Há quatro anos, quando 26.162 pessoas se candidataram a cargos eletivos, o nanico Partido Social Liberal (PSL) lançou 832 candidatos pelo Brasil. Passados quatro anos e agora com o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) como presidenciável do partido, o número de candidatos pela sigla disparou 51,4%, chegando a 1.260.
O PSL foi de 15º partido com maior número de candidatos em 2014 para primeiro em 2018, puxado pela popularidade do presidenciável e seus apoiadores mais próximos, todos ligados à chamada bancada da bala no Congresso.
Desde a entrada do deputado no partido, em março, a legenda atraiu mais postulantes com perfil semelhante ao do deputado, que adota discurso “linha dura”, com foco na segurança pública, e antipetista.
Em 2014, Bolsonaro foi reeleito para o seu sétimo mandato federal pelo PP. Em março de 2016, mudou-se para o PSC. Dois anos depois, filiou-se ao PSL.
Além do PSL, Psol (1.201), PT (1.078) e MDB (1.012) são os outros três partidos que lançaram mais de mil candidatos este ano, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Aumento de candidatos
O resultado nas urnas no PSL em 2014 ano foi pífio. Apenas 2% dos postulantes conseguiram se eleger. Dos 832 candidatos lançados pelo partido naquele ano, apenas 17 (16 deputados estaduais e apenas um deputado federal) foram eleitos.
Em 2014, 585 dos 832 candidatos do PSL postulavam uma vaga de deputado estadual. De lá para cá, o aumento foi de quase um terço, pulando para 776 neste ano. Para o cargo de deputado federal eram 215, número que quase dobrou: agora são 401.
Houve aumento exponencial no número de candidatos a governador. Se apenas uma pessoa tentou se eleger a governador pelo partido em 2014, neste ano são oito postulantes.
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