Após o fiasco na utilização do primeiro aplicativo no último domingo (21) e a reprovação nos testes do segundo aplicativo proposto para realização das prévias, a deputada Joice Hasselmann (PSDB-SP), que participa da campanha de João Dória, diz que ganha força no PSDB a proposta de não apenas procurar uma solução nas ferramentas de votação, como na forma como as votações devem acontecer.
A proposta é de escalonar as votações, de forma a evitar o tráfego excessivo no sistema adotado, seja qual for. “A ideia é fazer por colégio eleitoral, como separando um dia para dirigentes, outro para filiados, e assim por diante. Podemos organizar isso melhor por horário, até turnos de votação para que não corra o risco de dar novamente qualquer tipo de sobrecarga no sistema”, explicou.
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A expectativa da deputada é de que a escolha da próxima empresa a fornecer uma ferramenta seja concluída a tempo do dia 28, quando o partido espera conseguir retomar as votações. “Os testes de ataques são de quatro horas. Já devem estar concluindo o da terceira empresa, então em breve vamos saber o resultado. Se não der certo, já temos várias outras empresas engatilhadas”.
Os testes de aplicativo para as votações são feitos por um time de hackers, com membros selecionados pelas equipes de campanha dos três candidatos. A eficácia é testada calculando o tempo que os hackers levam para conseguir invadir o sistema da ferramenta proposta, que deve ser capaz de resistir por tempo o suficiente para que as prévias sejam iniciadas e concluídas sem um ataque bem sucedido.
Segundo a deputada, um dos entraves para a retomada das prévias diz respeito aos critérios adotados nessa seleção. “Estão buscando um nível de exigência muito maior. Como isso já chamou muito a atenção, não pode dar errado, então elevaram muito o nível de exigência. Por isso, a última empresa convocada rapidamente ficou de fora”.
A terceira empresa, ainda submetida a testes, já é vista com otimismo pela parlamentar. “Essa empresa já trabalhou com diversas eleições, inclusive com pleitos maiores do que o nosso”, afirmou. A primeira empresa responsável, vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, permanece sem oferecer um relatório sobre o que provocou a pane do primeiro dia das prévias.
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