O Partido da Mobilização Nacional (PMN) decidiu em convenção hoje (21), em Brasília, não lançar candidatura própria à presidência da República nem apoiar candidato ao cargo no primeiro turno.
O encontro ocorreu em meio a uma disputa judicial entre a legenda e a jornalista mineira Valéria Monteiro, pré-candidata à Presidência da República.
Segundo o presidente da sigla, Antonio Massarolo, os problemas entre Valéria e o PMN se agravaram quando o nome dela não atingiu 3% de intenções de voto nas pesquisas eleitorais. Segundo ele, esse era o pré-requisito para que ela fosse confirmada como candidata à chefe do Executivo, mas como a meta não foi alcançada o apoio foi retirado.
Para garantir que a jornalista não fosse candidata, o partido publicou uma resolução vetando candidatura presidencial própria. Valéria conseguiu revogar a decisão por meio de liminar do ministro Napoleão Nunes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nela, o ministro determinou que a legenda colocasse em pauta durante convenção nacional se teria ou não um nome na corrida presidencial.
Como não era delegada com direito a voto, Valéria foi impedida de discursar na convenção e defender sua candidatura mesmo pedindo aos gritos a palavra. Ameaçada de ser retirada do auditório à força pelo presidente do PMN, ela chegou a ser empurrada e segurada por uma mulher que fazia parte da equipe de segurança privada do evento. Em seguida, deixou o local espontaneamente, garantindo que tentará anular a convenção do PMN na Justiça.\
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Massarolo, afirmou que a legenda não tem recursos para arcar com a candidatura e que “não iria se lançar a uma aventura”. “É uma forma que a gente achou de ser responsável”, disse.
Com informações da Agência Brasil
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