Alvo da atenção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), que chegou a determinar no final da semana passada o bloqueio das suas atividades, o Telegram pode não ser assim tão significativo para a disseminação de informações políticas, sejam verdadeiras ou falsas, ou para a promoção do debate sobre as eleições.
A pesquisa realizada pelo Instituto FSB para o BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira (21), aponta que o número de usuários que se valem da ferramenta para se informar sobre política é muito baixo.
De acordo com a pesquisa, somente 7% dos entrevistados afirmaram usar o Telegram para se informar sobre política. Outros 22% disseram ter o aplicativo, mas que não o usam com essa finalidade. E a grande maioria – 71% – afirma que não tem Telegram.
Segundo a pesquisa, as fontes de informação mais utilizadas pelos eleitores nas redes sociais são o YouTube e o Facebook. O YouTube é utilizado para se informar sobre politica por 42%. Outros 31% têm a ferramenta, mas a usam para outras finalidades.
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Já o Facebook é usado para buscar informações políticas por 39%, enquanto 34% dizem estar na rede social, mas usá-la para outros fins.
O WhatsApp, concorrente do Telegram é bem mais utilizado: 37% se informam sobre política com ele. Outros 53% têm a ferramenta, mas não usam para esse fim.
O Twitter também tem baixa utilização, segundo a pesquisa, embora seja a rede mais utilizada por políticos e por veículos de comunicação. Somente 13% dos entrevistados disseram se informar sobre política por ele. Outros 15% têm o aplicativo, mas não o usam para isso. E 72% disseram não ter Twitter.
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