O tenente-coronel Mauro Cid, antigo ajudante de ordens do ex-presidente da República Jair Bolsono, presta depoimento nesta quinta-feira (24) à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Logo no início, Mauro Cid afirmou que não irá se manifestar sobre suas relações com Bolsonaro nem seus familiares.
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A sessão foi aberta pelo presidente da CPI, Chico Vigilante (PT). Em pronunciamento realizado logo no início do depoimento, Mauro Cid declarou que usa o direito constitucional de permanecer em silêncio. Segundo Chico Vigilante (PT), o direito será garantido, mas que todas as perguntas serão feitas.
O depoente foi questionado sobre desde quando conhece a família Bolsonaro, convive com ela e sobre vínculo de amizade entre os núcleos, Mauro Cid disse que ficaria em silêncio. O militar foi questionado sobre vários assuntos. Entre eles, se houve influência da amizade para que fosse escolhido como Ajudante de Ordens, se participou ou planejou de ação para divulgação de fake news, se participou de algum tipo de pressão à cúpula das forças armadas para apoiarem planos golpistas. E também se poderia explicar como foi a participação no esquema de venda das jóias recebidas por Bolsonaro, mais uma vez, optou pelo silêncio.
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A mesma tática foi usada quando indagado sobre as movimentações financeiras que realizou, mostrando que entraram R$ 4,5 milhões em contas de sua titularidade e tendo renda declarada no mesmo período de apenas R$ 956 mil. Até mesmo quando perguntado se estaria disposto a fazer algum ato para salvar sua carreira militar, já que seria expulso do exército em caso de condenação, Mauro Cid decidiu ficar em silêncio.
Com informações da Câmara Legislativa
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