Uma mulher de 42 anos registrou um boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia, em Brasília, afirmando que teve as roupas arrancadas e foi arrastada para fora do bar Outro Calaf depois de defender o presidente Jair Bolsonaro enquanto o público o xingava. A situação ocorreu no último domingo (13). À polícia, a mulher disse que estava “exercendo sua democracia”.
De acordo com boletim de ocorrência registrado, o público começou a xingar o presidente e a mulher, que não gostou da situação, gritou em defesa do chefe do Executivo. Após isso, os outros frequentadores do bar gritaram para que ela fosse expulsa do local.
Em nota, o Outro Calaf afirmou que a mesma subiu ao palco e tentou impedir a cerimônia do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
“Enquanto acontecia a premiação, uma frequentadora subiu ao palco e tentou interromper a cerimônia, o que provocou a comoção dos clientes. Ao descer do palco, a mulher envolveu- se em repetidas confusões e agrediu frequentadores, funcionários e segurancas, o que acabou levando à sua retirada do bar”, relataram.
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O estabelecimento também reiterou que é contra a violência terceirizada: “Nenhum tipo de violência é justificável. Já encaminhamos reclamação para a empresa responsável”, justificaram.
Leia a nota encaminhada pelo Calaf ao Congresso em Foco:
“O Calaf sempre foi um espaço de defesa da democracia, do diálogo e da verdade. Jamais expulsaríamos alguém do bar por ter uma opinião política diferente da nossa. Viva a democracia.
O Outro Calaf fechou as portas em definitivo no dia 13/03, após 32 anos de funcionamento. Na noite de domingo, o Outro Calaf recebeu o Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos na categoria arte e cultura. Enquanto acontecia a premiação, uma frequentadora subiu ao palco e tentou interromper a cerimônia, o que provocou a comoção dos clientes. Ao descer do palco, a mulher envolveu- se em repetidas confusões e agrediu frequentadores, funcionários e segurancas, o que acabou levando à sua retirada do bar.
Ao analisar as filmagens de parte dos acontecimentos, reafirmamos que não coadunamos com a conduta da segurança terceirizada – nenhum tipo de violência é justificável- e já encaminhamos reclamação para a empresa responsável.”
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