Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência da República pelo PT, e seu candidato a vice, Geraldo Alckmin, do PSB, registraram no sábado (6) a chapa com a qual concorrerão ao Palácio do Planalto nas eleições de outubro. De acordo com as informações que registraram, ambos declararam patrimônio agora menor do que em 2018.
Veja aqui o registro da candidatura de Lula no TSE
Lula informou à Justiça Eleitoral ter um patrimônio de R$ 7,42 milhões. De acordo com o portal UOL, em 2018, ele registrara ter um patrimônio de R$ 7,98 milhões, uma queda de 7%. Em 2018, Lula acabou impedido de concorrer com base na Lei da Filha Limpa, depois que foi condenado pelo ex-juiz Sergio Moro pelas denúncias relativas à suposta propriedade de um apartamento tríplex no Guarujá. Lula chegou depois a ser preso, no dia 7 de abril de 2018, prisão que durou até o dia 8 de novembro de 2019. A condenação de Lula foi depois revista e Moro foi julgado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou que sua atuação tinha motivação política. Livre dos processos, o candidato do PT pode agora disputar a eleição.
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Já o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin declarou um patrimônio de pouco mais de R$ 1 milhão. Em 2018, Alckmin foi candidato à Presidência pelo PSDB. Na ocasião, ele declarou ter um patrimônio de R$ 1,37 milhão. Uma queda, portanto, de 27% com relação à eleição anterior.
Veja aqui o registro da candidatura de Alckmin no TSE
Sete chapas cadastradas
Foram registradas até a manhã deste domingo (7) sete chapas com candidaturas à Presidência da República. A chapa pela qual o presidente Jair Bolsonaro, do PL, tentará a reeleição ainda não foi registrada. Também não está ainda registrada a chapa de Ciro Gomes, que concorrerá pelo PDT. Nem a de Soraya Thronicke, pelo União Brasil.
Estão registrados como candidatos Felipe D’Ávila (Novo), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB), e Vera Lúcia (PSTU), além de Lula.
Veja aqui todas as chapas até agora registradas
De acordo com o que declararam à Justiça Eleitoral, o candidato mais rico na disputa deste ano é Felipe D’Ávila, do Novo, que declarou um patrimônio de R$ 24,6 milhões. Em seguida, vem Pablo Marçal, do Pros, com R$ 16,94 milhões.
O mais pobre é o candidato do UP, Léo Péricles, que declarou ter apenas R$ 197 em uma caderneta de poupança.
Vera Lúcia, do PSTU, declarou ter R$ 8,8 mil também em caderneta de poupança. Simone Tebet, do MDB, declarou um patrimônio de R$ 2,3 milhões. E Sofia Manzano, do PCB, R$ 498 mil.
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