A concessão dos serviços de distribuição de energia no Distrito Federal foi um tema bastante discutido no governo, há cerca de três anos. De um lado, uma infraestrutura de energia que necessitava de robustos investimentos e, de outro, a entrada de uma empresa privada de grande porte fazendo a gestão de um serviço essencial para a população. Embora ainda exista um longo caminho, é possível constatar resultados a curto prazo.
Dentre eles, o volume investido em tecnologia e modernização da rede elétrica pela atual distribuidora, da ordem de R$ 750 milhões em pouco mais de dois anos. No período CEB Distribuição, foi preciso passar dez anos para alcançar este mesmo patamar. E o reflexo é sentido na melhoria dos indicadores de qualidade da energia.
Após a chegada da Neoenergia, quando comparado com a empresa anterior, foi registrada uma redução de 21% no tempo das interrupções de energia em todo DF. Em relação à quantidade de interrupções, houve redução de 22% em comparação ao mesmo período. Todos esses indicadores são públicos, apurados e auditados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e estão disponíveis no site da Agência Reguladora.
Cabe destacar que a CEB Ipes ainda é responsável pelo serviço de Iluminação Pública da capital do país.
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Evolução com a Neoenergia
Outros números também se destacam como a capacidade para regularizar novos clientes.
Desde que a Neoenergia assumiu a concessão, foram cerca de 37 mil novas famílias que passaram a ter mais cidadania com energia regularizada em suas residências e um comprovante de endereço por meio do Energia Cidadã, alinhado ao Programa Energia Legal do GDF. Outro dado que chama a atenção é o número de beneficiários da Tarifa Social. Antes da Neoenergia assumir a concessão, havia 13 mil cadastrados, atualmente são mais de 100 mil novas famílias de baixa renda que recebem até 65% de desconto na conta de luz.
Outro braço forte que a nova distribuidora trouxe para o DF foram os investimentos sociais. Apenas um dos projetos do Instituto Neoenergia, o Transformado Energia em Cultura, já distribuiu para instituições sem fins lucrativos aproximadamente R$ 6 milhões. Em sua maioria, são projetos sociais e culturais para crianças e jovens que vivem em vulnerabilidade social.
E por fim, a cultura de capacitar e contratar mulheres para atuar como eletricistas na força de trabalho da empresa. Em uma profissão majoritariamente masculina, a distribuidora já capacitou e contratou cerca de 150 mulheres para essa função, aumentando também o quadro de colaboradores.
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